Há uma semana instaladas em terreno no bairro Tatuquara, em Curitiba, diante da rua professora Clara Kaehler, perto da UPA Tatuquara, em local abandonado há anos, mais de 300 famílias protestam contra a ameaça de despejo devido à liminar de reintegração de posse.
As famílias fazem, neste começo de segunda-feira (24), desde às 6 horas, caminhada pacífica, que se dirige do local da ocupação até a regional Tatuquara, em defesa do direito à moradia e contra a arbitrariedade de eventual despejo forçado, uma vez que encontram-se em meio a uma crise social, econômica e sanitária, na qual o preço do aluguel torna-se insustentável.
Assinado pela juíza substituta Débora Demarchi Mendes de Melo, da 1ª Vara Civil de Curitiba, a peça desconsidera o período de pandemia e fragilidade social, colocando urgência na retirada das famílias.
Em Curitiba, desde dezembro de 2020, já ocorreram no mínimo sete tentativas de ocupação, todas com mais de dezenas de famílias – o que é revelador da necessidade de uma política pública de habitação na capital e no Paraná.
[cms-gallery id=8e2f5203-ef0c-48ee-b0c4-ae6b117891a8]
