transformação

Em luta contra extrema pobreza, China assentou população que vivia em barcos

Correspondente na China visita o povoado de Xiaqi, no sudeste do país, para ver como a vida dos moradores se transformou

Tradução: Luiza Mançano

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Até 2013, todas as famílias que viviam em barcos foram instaladas no vilarejo de Xiaqi, que agora tem mais de seis áreas habitacionais e 3,6 mil moradores - Hector Retamal

Durante gerações, a água foi tanto casa quanto algoz para os moradores das casas flutuantes na vila de Xiaqi, na cidade costeira de Ningde, na China. Os barcos de pesca eram o local em que viviam e trabalhavam os moradores que não tinham um lar em terra e estavam à mercê do mar e das condições climáticas.

Embora o processo de realocação dos aldeões para o continente tenha começado nos anos 90, só em 2013, como parte dos programas para erradicar a extrema pobreza na China, foi que a maioria dos habitantes dos barcos Xiaqi, estimados em quase 800 famílias, foram realocados.

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Para mantê-los em terra e evitar que voltassem à pobreza, o governo local forneceu lotes de terra gratuitos e um subsídio para construção de moradias. Também forneceu água, eletricidade, instalações médicas, escolas e auxílio para a criação de empregos relacionados ao mar.

Nos últimos anos, os pescadores deixaram de participar exclusivamente no setor pesqueiro para se unirem aos setores da agricultura, construção ou serviços.

Saiba mais sobre a transformação do vilarejo no vídeo da correspondente da teleSUR na China, Iramsy Peraza.

 

Edição: Rebeca Cavalcante e teleSUR