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Inflação

Curitiba registra segunda maior alta da cesta básica em maio

No acumulado do ano, capital do Paraná teve a maior alta do país

via Porém.net |
Trabalhadores de Curitiba precisar destinar 121h47m para a compra de uma cesta básica - Foto: Giorgia Prates

A capital do Paraná, Curitiba, registrou a segunda maior alta da cesta básica entre abril e maio de 2021. Com elevação de 4,33%, a cidade ficou atrás apenas do reajuste de Natal, que atingiu 4,91%. No acumulado do ano, Curitiba teve a maior alta do país. Nos cinco primeiros meses do ano, atingiu alta de 12,68%.

Entre abril e maio de 2021, o custo médio da cesta básica de alimentos aumentou em 14 cidades e diminuiu em outras duas, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Atualmente, a cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 636,96). A cesta mais barata é de Aracajú, que está R$ 468,43. Já Curitiba registra a sexta mais cara do país, representando R$ 608,89. Com esse valor, os trabalhadores necessitam destinar 121h47m para a compra de uma cesta básica.

De acordo com o DIEESE, para honrar o que está previsto na constituição, o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$ 5.351,11, valor que corresponde a 4,86 vezes o piso nacional vigente, de R$ 1.100,00.

Doce amargo

O açúcar apresentou elevação de preço em 16 capitais e as taxas oscilaram entre 0,95%, em Natal, e 7,43%, em Curitiba. Houve maior demanda pelo produto e menor oferta, uma vez que a moagem começou tardiamente e a produtividade nos canaviais foi reduzida.

Já o preço médio do óleo de soja aumentou em 15 capitais. As maiores elevações ocorreram em Curitiba (12,75%), Porto Alegre (4,95%), Campo Grande (3,33%).

Edição: Lia Bianchini