A administração anterior do Coritiba teve como um de seus pecados maiores a excessiva troca de treinadores e, no mais das vezes, de comissões técnicas inteiras. O falho planejamento expunha a nu a falta de conhecimento e de convicção dos volúveis dirigentes coxa-brancas – e aí não se insere o G-5 apenas, mas também os superintendentes de futebol, tão sucessíveis, quanto fugazes.
Não se justifica inculpar o paraguaio Gustavo Morínigo pela fracassada campanha no Campeonato Estadual e no início do Brasileiro. Ele tem experimentado variações táticas que, para surtirem o efeito que deseja, dependem de uma qualificação técnica que jogadores titulares de algumas posições não possuem. O esquema com três volantes, por exemplo, precisa de alas qualificados a puxar contra-ataques com velocidade. Substituir o paraguaio não resolveria nada.