Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Opinião

OPINIÃO

Artigo | Nem retrocessos previdenciários, nem confisco de 22%!

Parecer prévio do Legislativo de Porto Alegre diz que projeto que aumenta alíquotas da Previdência é inconstitucional

23.jun.2021 às 13h06
Sul 21
Reginete Bispo

"Não estamos condenados a aceitar escolhas destrutivas, de ataque ao funcionalismo, de abandono de políticas sociais e de privatização do patrimônio público" - Foto: Faby Vargas/Divulgação PMPA

O Projeto do governo que institui confisco de 22% no salário dos funcionários do Município e cria regras prejudiciais de transição para aposentadoria [PLCE nº 18/2020] é inconstitucional. É o que diz o Parecer Prévio nº 253/21 do Procurador-Geral da Câmara de Vereadores.

O artigo 40 da Constituição estabelece que a mudança da idade mínima para aposentadoria e a definição de regras de transição não podem ser efetuadas por Projeto de Lei Complementar, como pretende o governo, mas por meio de Projeto de Emenda à Lei Orgânica.

Outra inconstitucionalidade diz respeito à ausência de estudos atuariais e dados financeiros que demonstrem o impacto que mudanças de alíquotas ou de outras regras ocasionam na previdência e no equilíbrio financeiro e atuarial do sistema.

Para reforçar este argumento, o Parecer Prévio cita manifestação da Procuradoria-Geral da República: “É inconstitucional a majoração da contribuição previdenciária dos servidores públicos quando não são apresentados estudos que comprovem a observância a critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. […]. Lei que não traga estudos dos quais se possa apurar atendimento ou não aos critérios que observem o equilíbrio financeiro e atuarial deixa de atender à exigência constitucional prevista no art. 40, mostrando-se inconstitucional”.

Este mesmo entendimento tem sido suscitado pelos Conselhos Fiscal e de Administração do PREVIMPA. Na Câmara, requeri informações e, como outros colegas, reforcei estes aspectos nos debates do Legislativo sobre a matéria. O governo propaga que a reforma é imprescindível para as finanças da Prefeitura, mas não apresenta nenhum estudo confiável a respeito. Muito ao contrário: além de não atender nossos pedidos de informações, sonega estudos que fundamentem as medidas propostas e manipula a realidade sobre as finanças municipais.

É um truque retórico para simular um ambiente de colapso das contas do Município e, desse modo, legitimar os ataques ao funcionalismo e o desmonte dos serviços públicos. Temos mostrado que a proposta de reforma é desnecessária e injustificável. Recente avaliação atuarial do PREVIMPA revela superávit de R$ 416,5 milhões. Enquanto o comprometimento da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal diminui ano após ano, atingindo o menor índice da história [41,81%] em 2020, a Prefeitura apresenta sucessivamente superávits crescentes, conforme recente estudo que realizei sobre as finanças municipais.

Prova desta constância histórica é que, mesmo com a pandemia, até maio deste ano a arrecadação é R$ 199,9 milhões maior que a acumulada no mesmo período de 2020. É obrigação do governante melhorar a gestão financeira para poder ampliar com qualidade os serviços públicos, os programas sociais e os estímulos para o desenvolvimento da cidade. Esta é uma exigência particularmente relevante em contextos como o atual, de catástrofe sanitária e humanitária e de sobrecarga sobre o Poder Público.

Mas, a este respeito, não estamos condenados a aceitar escolhas destrutivas, de ataque ao funcionalismo, de abandono de políticas sociais e de privatização do patrimônio público. Existem alternativas de gestão financeira como, por exemplo, a justiça tributária, cobrança de sonegadores e devedores etc, que o Executivo deveria priorizar em lugar de medidas que afetam de modo definitivo a capacidade da Prefeitura prestar serviços públicos de qualidade.

As bancadas do PCdoB, PDT, PSB, PSOL e PT na Câmara têm conseguido impedir que o governo materialize os retrocessos previdenciários com o Projeto de Emenda à Lei Orgânica nº 2/2020. O reconhecimento, agora, da inconstitucionalidade do PLCE 18/2020, enfraquece ainda mais a possibilidade do governo atacar a previdência municipal.

Neste processo, o governo chantageia, confunde e, sobretudo, tenta dividir o funcionalismo com o objetivo de conseguir, com isso, ressuscitar a tramitação do PELO nº 2/2020. Para isso vende a ilusão de redução de danos, de “entrega dos anéis para salvar os dedos”. Nem retrocessos previdenciários, nem confisco de 22%!

Com a pressão da sociedade civil e dos servidores municipais unidos em torno da defesa da previdência e dos serviços públicos, barraremos na Câmara os ataques do governo municipal aos servidores e aos serviços públicos de Porto Alegre.

Serviço público de qualidade se faz com servidores respeitados.

* Reginete Bispo (PT) é vereadora em Porto Alegre

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Sul 21
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Rodovia e pedágios

‘Nova Raposo é um projeto incompatível com o século 21’, critica ambientalista

GENOCÍDIO

Israel mata 120 palestinos que buscavam ajuda e total de mortes em Gaza chega a 55 mil

EXTREMA DIREITA

Em visita a Israel, Javier Milei anuncia mudança da embaixada argentina no país de Tel Aviv para Jerusalém

TEATRO

Clássico do suspense, ‘Assassinato no Expresso do Oriente’ volta aos palcos do Recife

ATMOSFERA DE CRISE

EUA vivem nova ‘caça às bruxas’ com perseguição de imigrantes, diz internacionalista

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.