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Início Internacional

anti-imperialismo

200 anos após a Batalha de Carabobo, Venezuela propõe uma Internacional dos Povos

Governo venezuelano realizou Congresso Bicentenário para promover um novo sistema socioeconômico mundial

25.jun.2021 às 14h15
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

Congresso Bicentenario dos Povos reuniu mais de 3.500 pessoas, online e presencialmente em Caracas, para debater modos de superação do sistema capitalista - Michele de Mello / Brasil de Fato

A Venezuela comemorou, no dia 24 de junho, 200 anos da Batalha de Carabobo – confronto decisivo para garantir a independência do país e dar início à liberação do continente das mãos da coroa espanhola. Depois de fundar a Gran Colômbia, que foi a união entre Colômbia, Equador e Venezuela, Simón Bolívar liberou o que hoje conhecemos como Peru e Bolívia. 

Por isso, para esse bicentenário, o governo venezuelano convocou um Congresso dos Povos do Mundo, que busca debater os desafios de integração em um cenário de crise mundial. A atividade, realizada em Caracas, reuniu cerca de 340 pessoas de maneira presencial e outras 3.200 online, entre líderes políticos, ex-presidentes e representantes de movimentos sociais dos cinco continentes do mundo.

:: Leia o Manifesto do Congresso Bicentenario dos Povos :: 

“Um ano icônico, simbólico para os venezuelanos e venezuelanas, delineado pelo comandante Hugo Chávez desde sempre. Um ano que representa a reafirmação do nosso compromisso com as causas justas de Bolívar e Chávez”, declarou o vice-ministro de Relações Exteriores para América Latina, Rander Peña.

“Necessitamos uma nação livre, e que o mundo seja livre. Hoje em dia, nós, filhos de Bolívar, de Chávez, filhos da história, nos encontramos para dar continuidade a esse ato heroico de liberação”, afirma o dirigente da Central Bolivariana Socialista de Trabalhadores, Jhonny Magdaleno.

Além de celebrar a data histórica, outro objetivo do Congresso é articular distintos setores em luta pelo mundo, propondo uma nova plataforma.

O que está acontecendo na Venezuela? Veja cobertura completa

“O grande capital internacional quer de novo criar uma internacional conservadora e impedir que os povos se unam. Pelo contrário, esse Congresso é muito importante porque é a construção de uma Internacional dos Povos. Dentro das suas diferenças, mas que se unam com projetos comuns contra um inimigo comum, que são os tubarões capitalistas”, afirmou a editora do Le Monde Diplomatique da Itália, Geraldina Colotti.

Para o ex-presidente Hugo Chávez, os anos entre 2011 e 2021 seriam a década de ouro da Venezuela, que marcaria o período entre o Bicentenário da independência do país e da Batalha de Carabobo, que representa a liberação dos povos latino-americanos. A expectativa era de que, nesse momento, o processo da Revolução Bolivariana estaria no seu auge, acompanhado de outros governos de caráter progressista na região.


Ex-presidente da Bolívia, Evo Morales destacou que a aliança entre os povos deve ter um caráter antiimperialista / Michele de Mello / Brasil de Fato

No entanto, depois da primeira década do século XXI, considerada a “década ganha” pela ascensão de governantes de esquerda, a Venezuela esteve cercada de governos de caráter conservador, que fundaram o chamado Grupo de Lima.

“A luta contra o comunismo fracassou. Os movimentos sociais seguiram crescendo em todo o mundo. Então, o império inventou outro pretexto: o terrorismo. Os movimentos sociais e sindicais agora são acusados de terroristas”, declarou o ex-presidente boliviano Evo Morales.

Leia também: Entenda os fatores que levaram Guaidó a propor um acordo nacional na Venezuela

Para a jornalista Geraldina Colotti, a Venezuela se tornou o principal laboratório das táticas de guerra híbrida, que incluem o bloqueio econômico, guerra midiática e as medidas coercitivas unilaterais.

“É uma contrarrevolução preventiva para construir um novo consenso para uma sociedade disciplinada, necessária para uma economia de guerra. Esse é o motor da reconstrução de uma nova fase de acumulação capitalista”, afirma a jornalista e ex-guerrilheira italiana.

::Livro explica "guerra híbrida" na América Latina e intervencionismo dos EUA na região::


Congresso Bicentenário dos Povos convocou militantes de movimentos populares dos cinco continentes do mundo para criar uma Internacional dos Povos / Michele de Mello / Brasil de Fato

Nos últimos seis anos, foram aplicadas 150 sanções contra os venezuelanos, que geraram um prejuízo de cerca de US$ 130 bilhões aos cofres públicos do país.

“Se podemos tirar uma conclusão neste momento é de que o capitalismo falhou como um sistema para a humanidade, e nós somos responsáveis por criar uma agenda de trabalho que nos permita consolidar ações concretas a favor do ser humano”, destaca o vice-ministro venezuelano.

Leia mais: Conheça a rotina de quem trabalha na linha de frente contra a covid-19 na Venezuela

“A Venezuela tem uma contribuição importante, e este evento mostra isso: a união dos povos. A polarização hoje não é necessariamente entre um projeto de esquerda e direita, mas entre um projeto de vida e outro de morte. Aqui na Venezuela, faleceram 2500 pessoas pelo coronavírus, que é o mesmo número de mortes diárias no Brasil. A gente coloca um contraponto ao sistema capitalista neoliberal, com um governo que está preocupado com as medidas sanitárias, construído para o povo de fato”, finaliza Rudrigo Souza e Silva, brasileiro, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

Editado por: Vinícius Segalla
Tags: socialismovenezuela
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