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Covid-19

Como as novas variantes afetam a vacinação? Cientistas da UFPR respondem

Pesquisadores também falam sobre gravidade das novas variantes e explicam como elas afetam situação atual da pandemia

29.jun.2021 às 11h03
Curitiba (PR)
Redação

N9, P1 e P2 são as três variantes originadas no Brasil identificadas até agora. Elas tendem a infectar mais rápido, atingir grupo mais amplo de pessoas e gerar quadros de infecções mais graves. - Pixabay

Em junho, o Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortos pela Covid-19. Um dos motivos do agravamento da pandemia neste ano foi a disseminação de novas variantes do coronavírus, em sua maioria mais transmissíveis e letais do que a cepa original, o que preocupa profissionais da saúde, autoridades e cientistas ao redor do mundo.

Em respostas à sociedade, pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR) esclarecem aspectos das novas linhagens do vírus. As perguntas foram enviadas para a Agência Escola UFPR por meio da ação Pergunte aos Cientistas, que busca facilitar o acesso da população ao conhecimento científico.

A solução apontada pelos cientistas para interromper a disseminação das variantes existentes, bem como evitar o surgimento de outras cepas, é impedir a circulação do vírus. Os cientistas reforçam a necessidade de cuidados individuais de prevenção, como isolamento e distanciamento social, uso correto de máscaras e higiene das mãos. Além disso, apontam como essencial a vacinação. “Vacinar é um ato de proteção individual e também coletivo, pois diminui a circulação do vírus. Enquanto poucos estiverem vacinados, as chances de contrair a doença ainda são muito grandes”, reforça Roseli Wassem, pesquisadora do Departamento de Genética da UFPR.

Abaixo, confira algumas das perguntas e respostas

“Se estão surgindo novas variantes todos os dias, como os cientistas veem o combate ao coronavírus apenas com a vacina que é resistente a uma variante?” (Cosmo Jadson Alves Leite, 26 anos, professor de inglês, Felipe Guerra-RN)

Patrícia Dalzoto, cientista UFPR – No caso das novas variantes, as vacinas continuam efetivas, a menos que ocorra uma alteração significativa nas proteínas de superfície do vírus, de modo que os anticorpos produzidos não reconheçam mais essas proteínas e não sejam mais capazes de neutralizar o vírus.

Portanto, é importante controlar a disseminação viral, fazer com que o vírus diminua a circulação e, em consequência, reduza a multiplicação. Isso limitará o surgimento de novas variantes e diminuirá o risco de surgirem modificações que não sejam contempladas pelas vacinas utilizadas até o momento. Até que 70% a 80% da população seja vacinada, devemos continuar mantendo o distanciamento social, usando máscaras e fazendo a higiene das mãos.

“As novas variantes são mais agressivas para o organismo?” (Thiago Figueiredo, 21 anos, estudante, Curitiba-PR)

Vânia Vicente e Bruno Lustosa, cientistas UFPR – De acordo com os recentes registros epidemiológicos, existem pelo menos seis variantes circulantes que trazem uma preocupação maior devido principalmente a sua alta taxa de transmissibilidade. Para essas variantes, existem evidências que indicam um impacto significativo na transmissibilidade, gravidade (por exemplo, aumento de hospitalizações ou de mortes) e/ou na imunidade, podendo levar a uma redução na neutralização por anticorpos. Adicionalmente, as diferenças genéticas entre as variantes podem levar a falhas de detecção em exames diagnósticos.

As variantes nomeadas até agora, que causam preocupação, são a Alpha (B.1.1.7), identificada no Reino Unido, a Beta (B.1.351), que surgiu na África do Sul, a Delta (B.1.617.2) originária na Índia e a brasileira P.1 (Gamma), originária de Manaus e de grande circulação no Brasil. […]

A variante Alpha tem sido relatada por ser de 43% a 90% mais transmissível. Pesquisas verificaram também que ela é 64% mais letal e pode causar formas mais graves da doença. Em relação ao potencial risco à saúde pública da variante Beta (B.1.351), apesar de não haver ainda dados que associem essa variante à maior severidade ou letalidade da doença, a linhagem tem potencial de transmissão até 1,5 vezes maior e existem evidências de que uma infecção prévia não impede uma nova infecção dessa mesma variedade.

De acordo com pesquisadores do National Center for Disease Control (NCDC) e do CSIR Institute of Genomics and Biologia Integrativa (IGIB), do Reino Unido, a variante Delta (B.1.617.2) é 50% mais transmissível do que a variante Alpha (B1.117), mostrando um risco aumentado de hospitalização em comparação com os casos Alpha. Porém, é importante ressaltar que ainda existem muitos casos em período de acompanhamento.

A variante Gamma (P.1) apresenta alta transmissibilidade, e embora ainda não haja consenso, cientistas afirmam que ela pode ser de 2,2 a até seis vezes mais transmissível. Casos de reinfecção também já foram reportados e não podem ser descartados. Faltam ainda dados sobre maior letalidade ou gravidade da doença em infectados por essa variante, mas a impressão dos profissionais de saúde e pesquisadores que estudam o vírus é que essa linhagem teria relação com o maior número de óbitos observados naqueles lugares com alta ocorrência da Gamma em 2021, como Manaus (AM) e Araraquara (SP).

Uma outra variante também surgiu no Brasil, chamada de P.2, identificada no Rio de Janeiro, a partir de um caso de reinfecção. Por ser ainda pouco estudada, não há dados sobre sua maior letalidade ou severidade. Dados de sequenciamento genético indicaram que a partir de março de 2021, a variante Gamma (P.1) vem sendo a predominante no Brasil, com um decréscimo acentuado da circulação da P.2.

“Apesar do aparecimento de novas variantes, tem como a pandemia acabar em breve?” (Gabriela Gnoatto Paiz, 21 anos, estudante, Curitiba-PR)

Alexandra Acco, cientista UFPR – […] A Organização Mundial da Saúde (OMS), em colaboração com instituições de pesquisa, tem monitorado a evolução do SARS-CoV-2 desde janeiro de 2020. No final de 2020, o surgimento de variantes que representavam um risco maior para a saúde pública global, dentre elas a P.1 (Manaus), aceleraram uma nova classificação: Variantes de Interesse (VOIs) e Variantes de Preocupação (VOCs), a fim de priorizar o monitoramento e informar os países e o público sobre quaisquer alterações necessárias para reagir à variante e prevenir sua disseminação.

Até o momento, são cinco as VOCs, identificadas em diferentes países (Reino Unido, África do Sul, Brasil e Índia) e que exigem maior cuidado. Apesar dessas variantes, as vacinas contra a Covid-19 que estão sendo utilizadas devem fornecer alguma proteção contra novas variantes do vírus, porque todas as vacinas levam à ampla resposta imunológica.

O que está bem claro é que a vacinação mundial em massa é a forma mais eficiente de controlar a pandemia, e até que isso não avance, os cuidados individuais e coletivos são fundamentais (máscaras, distanciamento social e higienização de mãos e ambientes), pois precisamos continuar reduzindo a chance de propagação do vírus, reduzindo o risco de sermos expostos e de expor outras pessoas ao vírus. Essas medidas funcionam contra todas as variantes, reduzindo a quantidade de transmissão viral e diminuindo as chances de o vírus sofrer mais mutações.

À medida que mais pessoas são vacinadas, espera-se que a circulação do vírus diminua, o que também levará a menos mutações e variantes, e consequentemente, ao controle da pandemia. Porém, não sabemos se o tempo para isso será “breve” como a Gabriela mencionou na pergunta, pois dependerá da velocidade de vacinação em nosso país e no mundo todo.

Editado por: Lia Bianchini
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