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CORTES NA EDUCAÇÃO

Campanha busca financiamento para vacina produzida pela Federal do Paraná

Os testes da Vacina UFPR em humanos devem começar em 2022

02.jul.2021 às 15h12
Curitiba (PR)
Redação

Universidade Federal do Paraná lançou nesta sexta-feira, dia 2 de julho, a Campanha Vacina UFPR para financiamento de estudos - UFPR

A Universidade Federal do Paraná lançou, nesta sexta-feira, dia 2 de julho, a Campanha “Vacina UFPR”. O objetivo é receber doações de pessoas físicas e jurídicas para viabilizar o desenvolvimento da vacina para a covid-19 e para outras doenças. Toda a campanha, valores arrecadados e novidades serão disponibilizados no site vacina.ufpr.br.

A chamada fase clínica (com testes em humanos) do imunizante contra o SARS-CoV-2 deve começar no ano que vem, momento em que serão necessários novos recursos financeiros.

“Nós estimamos um valor de R$ 50 milhões para as fases clínicas. O valor previsto para a arrecadação é maior do que esse (cerca de R$ 76 milhões), pois envolve despesas administrativas e uma estrutura que permitirá o desenvolvimento de diversos insumos farmacêuticos injetáveis em escala de pesquisa e pré-piloto. O nosso foco são os imunizantes”, explicou o professor Emanuel Maltempi de Souza, um dos responsáveis pela pesquisa da Vacina UFPR.

Toda a arrecadação será destinada ao Programa de Desenvolvimento de Imunizantes UFPR para a continuidade da pesquisa e desenvolvimento da vacina contra a Covid-19 e outras doenças. 

::Orçamento de 2021 é aprovado com cortes em áreas centrais para o combate à covid-19::

Com o dinheiro será possível investir na conclusão dos estudos, aprimorar a estrutura física dos laboratórios para ampliar as pesquisas de desenvolvimento de imunizantes. Além disso, a transferência de tecnologia, a capacitação dos recursos humanos e o desenvolvimento de outros imunizantes também serão viabilizados.

De acordo com o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca, a arrecadação servirá para que a universidade cumpra a sua missão junto à sociedade. “Vivemos um momento de limitações, inclusive orçamentárias. Porém, a defesa da vida e da saúde pela ciência não pode parar. Espero que haja um grande acolhimento da comunidade para que nós efetivamente possamos desenvolver esse programa de imunizantes contra a covid-19 e outras tecnologias”, afirmou.

Iniciativa

O superintendente de parcerias e inovação da UFPR, Helton José Alves, explicou sobre a elaboração da campanha, que será gerenciada pela Fundação de Apoio da Universidade Federal do Paraná (Funpar), com apoio da Uni FM. 

Leia também: Brasil caminha para atraso irrecuperável, afirma ex-ministro da Ciência e Tecnologia

“Nós fomos procurados por entidades do Paraná interessadas em colaborar com o projeto. Nós buscamos estruturar um programa sólido e que pudesse criar um canal para captação de recursos de forma ágil”.

A Funpar será a gestora administrativa e financeira, com uma conta bancária exclusiva para o projeto ligada ao site e fará a prestação de contas de forma transparente.

“Todo doador verá aparecer a sua doação na página em um prazo de até dois dias. Toda documentação de transparência deste projeto estará no Portal da Transparência da Funpar para qualquer pessoa possa acompanhar e baixar os documentos”, explicou o professor João da Silva Dias, superintendente da Funpar.

Como doar

As doações podem ser realizadas por pessoas e por empresas. É possível doar qualquer valor, por depósito, transferência bancária para a conta da campanha ou usando chave Pix.

https://www.ufpr.br/portalufpr/wp-content/uploads/2021/07/dados-bancarios-640x265.png

No site vacina.ufpr.br, além da atualização dos valores captados, haverá relatórios de acompanhamento dos recursos captados para o desenvolvimento da vacina e notícias sobre o avanço das pesquisas realizadas com o imunizante.

Os valores da campanha se somarão aos financiamentos já obtidos via Rede Vírus, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a recursos próprios da UFPR e do Governo do Estado do Paraná, que chegam a R$ 1,265 milhão.

Insumos 100% nacionais

Desde junho de 2020, um grupo de pesquisadores da UFPR desenvolve uma vacina contra a covid-19 com tecnologia 100% nacional e com baixo custo de produção. Os testes pré-clínicos devem ser concluídos nos próximos meses. Assim, será possível solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para testes em humanos.

A tecnologia utilizada na Vacina UFPR envolve a produção de partículas de um polímero biodegradável, revestidas com partes específicas da proteína Spike, que é responsável pela entrada do  SARS-Cov 2 nas nossas células.

Essa proteína é produzida com o auxílio da bactéria Escherichia coli, ou seja, em uma forma capaz de aderir ao polímero. A vacina é composta pelo polímero e pela proteína sintética, sendo que as partículas terão na sua superfície a proteína S, de forma semelhante ao próprio vírus. Com essa solução, não é necessário o uso do coronavírus inteiro para a produção da vacina.

A tecnologia de produção é totalmente pertencente à universidade e é fruto de pesquisas com biopolímeros biodegradáveis e com partes específicas de proteínas virais. Outro fator importante é o custo. As doses devem ser mais baratas do que outras disponíveis no mercado, com custo estimado entre R$5 e R$10.

Outra característica única da Vacina UFPR é que o biopolímero faz dois papéis: além de carrear as proteínas ao seu redor, ele é adjuvante. Ou seja, aumenta a resposta imunológica, sem a necessidade de indução de uma segunda substância. Sendo assim, a vacina se torna muito mais econômica que as demais existentes no mercado. 

Há ainda a possibilidade de que o imunizante seja transportado em pó para as localidades de vacinação. O objetivo é facilitar a logística de transporte e armazenamento no país, barateando o custo e facilitando o processo.

Redução no orçamento da Educação 2021

O orçamento de 2021 foi sancionado, em abril, pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o valor destinado à educação de R$ 74,56 bilhões, um corte de mais de 27% em relação ao ano passado. Além do corte, a área teve o maior bloqueio entre os ministérios, 2,7 bilhões. A área de Ciência e Tecnologia foi a segunda mais afetada com corte de orçamento, com diminuição de 28,7% em relação a 2020. Diminuir investimentos em inovação e pesquisa afetam diretamente o combate ao coronavirus e a produção de vacinas com tecnologia própria.

Editado por: Ana Carolina Caldas e Rebeca Cavalcante
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