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ORGANIZAÇÃO POPULAR

Jovens assumem a condução de associações de moradores em tempos de pandemia, em Curitiba

Esbarram, porém, em cultura personalista, submetida à prefeitura e sem participação efetiva do povo

08.jul.2021 às 00h46
Curitiba (PR)
Pedro Carrano

Danielle afirma que falta assistência para a população, sobretudo a idosa, ao lado de ausência de espaços públicos para a juventude - Giorgia Prates

Associações de moradores são um espaço de referência, assistência e organização nos bairros. Muitas, porém, têm limitações: a falta de independência em relação à prefeitura, a figura de um mesmo presidente durante décadas ou simplesmente estar abandonada, situação que se agrava durante a pandemia.

Diante da crise econômica e necessidade de apoio nos bairros, a juventude busca atuar e influir nos seus rumos. É o caso da associação de moradores Moradias Sabará, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), marcada pela condução de jovens desde 2004. Hoje, um coletivo de ao menos seis moradores atraem a comunidade a partir de atividades culturais.

Com vínculo com a universidade e o movimento popular, colocaram a mobilização cultural como bandeira prioritária. “Tínhamos que atuar nesta área, não existe cultura na periferia além das linguagens já próprias do grafite, do rap. Agora, faltava um teatro, um cineclube”, afirma Diego Torres, jornalista e integrante da associação.

Antes disso, Torres aponta que o espaço da associação estava abandonado e depredado, o que, em parte, é de responsabilidade da prefeitura. “A prefeitura faz um pouco isso de propósito, para eles parece que é melhor que um espaço seja derrubado do que valorizado”, lamenta. Ao lado de dias culturais, cineclube e outras ações realizadas, a meta agora após a pandemia é formar um grupo que agregue a nova geração e as lideranças mais antigas, buscando um equilíbrio.

Associação abandonada

Danielle Santos, 39 anos, estudante de Serviço Social, desempregada, moradora de conjunto habitacional na vila Santa Efigênia, no bairro Barreirinha, indica que a Associação Comunitária do Santa Efigênia (Acase) representa os moradores da região, mas está abandonada desde 2018, relato que se confirma pela página nas redes sociais. Daniele sente a falta da atuação da entidade. “Está muito abandonada, há pessoas que precisam e não têm como recorrer. É necessário também para melhorias do bairro”, diz.

A Acase organiza moradores de um conjunto habitacional construído pela Cohab. Danielle afirma que falta assistência para a população, sobretudo a idosa, ao lado de ausência de espaços públicos para a juventude. Ela recebe respostas da presidente da associação, porém sem encaminhamentos ou soluções. “Queremos reunir uma juventude que está animada para fazer esses trabalhos, para movimentar”, expõe. A reportagem, até o momento, não conseguiu resposta no contato com a coordenação da Acase.

Mais espaços nos conselhos

Um dos mais novos presidentes de associações de moradores, Fabrício Rodrigues, 30 anos, não enxerga o trabalho da juventude nas associações como uma tendência. Ele é um filho da ocupação das vilas Maria e Uberlândia, onde vive desde criança, no bairro Novo Mundo – mais um complexo de áreas que foi urbanizada, porém não regularizada. “Ainda estamos na exceção. Vejo briga das pessoas mais velhas para ficar ou para entrar. A pessoa abriu a associação e continua por décadas, nunca ninguém questionou e quis entrar”, coloca.

É fato que, nos anos 1980, a migração para a capital gerou importantes movimentos de bairro, ocupações e associações de moradores, como ensina o livro “Movimento Popular e Transporte Coletivo em Curitiba”, do economista Lafaiete Santos Neves. Desde então, porém, esses espaços enfrentaram o esvaziamento e tentativa de aparelhamento da prefeitura. Rodrigues aponta que as associações deveriam, por exemplo, participar dos conselhos, não apenas a figura da Federação das Associações de Moradores de Curitiba e Região (Femoclam). “O problema é que consolida uma cultura. Não é o líder comunitário quem representa, e sim a Femoclam”, critica.

Em tentativa de ligações e envio de perguntas por WhatsApp, a reportagem não recebeu respostas da Femoclam.

Medidas para retomar uma associação de moradores

Liderança comunitária da Ferrovila e estudante de Direito, Ivan Carlos Pinheiro afirma que, no caso de uma associação que está inoperante, centralizada por uma única pessoa, é possível tomar as seguintes atitudes: chamar assembleia com o máximo de moradores para convocar eleição de nova associação – essa seria a principal opção – e, em último caso, fazer denúncia ao Ministério Público;

Editado por: Fredi Vasconcelos
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