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RETALIAÇÃO

Copanor corta direitos dos trabalhadores que estão há quase 50 dias em greve

Empresa extinguiu auxílios educação e funeral, além de cesta básica e lanche de funcionários

22.jul.2021 às 17h26
Belo Horizonte
Amélia Gomes

“A população está nos apoiando porque sabe que a nossa luta é também por melhorias na qualidade da prestação do serviço” - Créditos da foto: Reprodução/Facebook

Reajuste salarial compatível com a inflação. Essa é a principal exigência dos funcionários da Copanor, Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais S/A. Desde o dia 8 de junho, os trabalhadores estão de braços cruzados em protesto pela aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho de 2021. A reivindicação inclui também a garantia dos empregos da categoria.

Na avaliação de Eduardo Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Purificação de Água e em Serviço de Esgoto de Minas Gerais (Sindágua-MG), as pautas são coerentes com o cenário econômico atual do país, já que há inflação de 4,78% no custo de vida e o disparo no índice de desemprego, que bate recorde histórico e já alcança 14,7% da população brasileira.

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O sindicalista ressalta também a dificuldade da empresa em negociar com os trabalhadores e a irredutibilidade da diretoria em aceitar a renovação da cláusula de garantia de emprego, prevista no Acordo Coletivo de Trabalho. Eduardo explica ainda que durante as rodadas de negociação sobre o novo acordo, a empresa rejeitou a proposta dos trabalhadores e ofertou um reajuste muito abaixo do esperado. “Sem nenhum avanço por parte da empresa, os trabalhadores se viram obrigados a fazer greve”, afirma Eduardo.

Neste mês, a categoria se deparou com a notícia de que a empresa, além de não reajustar os salários, retiraria benefícios dos trabalhadores. Em comunicado, a Copanor anunciou que a partir do dia 12 de julho seria extinto o lanche padrão diário da categoria, inclusive dos empregados que não aderiram à greve, além do auxílio educação, o auxílio funeral e a partir de primeiro de agosto o fim da cesta básica e cesta de natal. Os funcionários recebem, em média, um salário mínimo.

Sucatear para privatizar

De acordo com o sindicalista, a alegação da diretoria da Copanor para não atender o reajuste salarial da categoria é que a empresa não tem recursos. No entanto, somente em 2020 a Copasa lucrou mais de R$ 816 milhões. Desse total, segundo informações do Sindágua, metade do valor foi para os cofres do governo, que é o principal acionista da empresa.

“A Copanor não foi criada para dar lucro, ela foi criada para proporcionar desenvolvimento social, atender a população, independente de lucro ou não. O que falta é interesse em investir na região”, destaca Eduardo.

Eduardo relata ainda que diariamente os trabalhadores lidam com a falta de infraestrutura dentro da empresa e chegam, até mesmo, a retirar do próprio bolso recursos para a compra materiais como luvas, canos e colas, para conseguirem fornecer abastecimento para a população. O que para ele é um reflexo da política de desmonte que está sendo praticada dentro da estatal. “É uma definição política. Desde o início da sua gestão, Zema já anunciava que pretendia vender a Copasa e a Cemig”, completa.

O outro lado

A Copanor informa, em nota, que “não foi possível firmar um novo Acordo Coletivo de Trabalho para regulamentar diversos benefícios. Sendo assim, diante da ausência de Acordo Coletivo de Trabalho em vigor, não há documento que suporte a concessão dos benefícios”.   

Sobre o reajuste, a empresa afirma que “a condição deficitária da Copanor dificulta o atendimento das reivindicações”, mas que mantém a sua proposta de reajuste no salário em 3,58% e nos benefícios de 5,5%, sem garantia do emprego.

:: Saiba quais são as produções de rádio do BdF MG e como escutar ::

Campanha de solidariedade

Em resposta, o Sindágua organiza uma campanha de solidariedade para apoiar os trabalhadores. Os valores arrecadados serão revertidos em cestas básicas, vale gás e outros auxílios para os funcionários da empresa.

“A população está nos apoiando porque sabe que a nossa luta é também por melhorias na qualidade da prestação do serviço”, pontua Eduardo, que também afirma que desde o início da greve os trabalhadores estão mantendo uma cota mínima, para seguir prestando o atendimento básico.

Dados para doações aos trabalhadores da Copanor

A categoria informa que não há quantia mínima e que qualquer valor é bem-vindo.

PIX Chave e-mail: [email protected]

Caixa Conta Corrente: 500742-0 

Agência: 0091

Operação: 003 (Pessoa Jurídica)

Favorecido: Sind Trab Ind Purif Dist Água

CNPJ: 16.866.667/0001-01

Editado por: Larissa Costa
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