A oficina "Memórias do Bairro no Barro" compartilha conhecimentos práticos para o desenvolvimento manual de placas cerâmicas e para a realização de intervenções artísticas nas peças, a partir de técnicas de relevos aplicados, esgrafito e transferência de imagens. A proposta aborda a temática das memórias, relacionadas ao território habitado pelos participantes, ao seu bairro e seu entorno, através da condução das ceramistas Luciana Firpo, Juliana Napp e Márcia Braga. O objetivo é que, ao final do curso, as placas produzidas componham um painel a ser instalado para visitação pública.
A atividade acontece de 9 de agosto até 11 de setembro, com encontros nas segundas-feiras, das 9h30 às 12h, e no dia 11 de setembro (sábado), das 9h30 às 13h30. As aulas serão realizadas presencialmente no Vila Flores, localizado no bairro Floresta, em Porto Alegre (rua São Carlos, 759). A turma, formada por oito vagas, é voltada para participantes com mais de 60 anos e não há necessidade de contato anterior com técnicas artísticas. As inscrições estão abertas até o dia 1º de agosto e podem ser feitas clicando neste link.
A oficina de cerâmica faz parte da Programação Vila Flores 2021, projeto que promove espetáculos, atividades formativas, residência artística, exposição de artes visuais e visitas guiadas ao complexo arquitetônico, abrindo espaço para diversas manifestações artísticas produzidas na cidade, democratizando o acesso à cultura através da realização gratuita da programação. O projeto é viabilizado através da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio das instituições BRDE e Gedore, e realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo – Governo Federal.
Sobre as ministrantes
Luciana Firpo é artista visual e tem como campo poético a cerâmica. A ceramista natural da Argentina não se limita aos meios tradicionais da técnica. Através de pesquisas que transitam por diversas linguagens, como gravura, fotografia, performance e sonoridade, realiza descobertas, ampliando e percebendo as singularidades de diferentes materialidades no campo da cerâmica. É integrante do O Pátio – ateliê de cerâmica, no Vila Flores, onde ministra aulas e cursos.
Juliana Napp é bacharel em Serviço Social, com experiência no atendimento e acompanhamento de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde 2019, é integrante do O Pátio – ateliê de cerâmica, no Vila Flores, onde produz suas peças e ministra vivências com argila. A artista entende o acesso à arte e à cultura como processo reflexivo, de transformação e inclusão social.
Márcia Braga é artista visual, arquiteta, professora substituta no Departamento de Artes Visuais/IA/UFRGS. Mestre e doutoranda em Poéticas Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, participa do Grupo de Pesquisa CNPq Arte pública participativa: articulação entre poética e cidadania. Integrante do O Pátio – ateliê de cerâmica, no Vila Flores, desenvolve em seu ateliê projetos em artes visuais que envolvem objetos, instalações e ações em arte urbana, além de ministrar e promover cursos e experiências que têm como material principal a argila.
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