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Início Política

CRISE

Vida cada vez mais cara

Aumento é sentido em alimentos, água, luz, gás e combustíveis. Renda de trabalhadores cai

06.ago.2021 às 09h02
Curitiba (PR)
Gabriel Carriconde

"Cada vez que vou ao supermercado vejo meu salário cada dia menor em poder de compra", relata trabalhadora - Foto: Giorgia Prates

O dia começa cedo na casa da vendedora e auxiliar financeira Alexsandra Oliveira, 44. Nos últimos dois anos ela vem sentido na pele o aumento do preço dos alimentos e a alta no custo de vida. Sua luta diária começa às 9h e termina só às 22h30, tudo para manter a casa e uma filha menor de idade. Alexsandra trabalha em dois empregos para pagar as contas de casa e as parcelas do automóvel. Com a pandemia, teve sua carga horária cortada pela metade, assim como o salário, e os sonhos se foram.

"Hoje, com muito sacrifício, consegui colocar as contas em dia, porém a luta é tão somente para sobreviver, não tenho como colocar em prática sonhos e planos", reflete. Mesmo com dois empregos, tem sido cada vez mais difícil ir às compras e sair com o carrinho cheio. "Cada vez que vou ao supermercado, vejo meu salário cada dia menor em poder de compra. O aumento de itens da cesta básica é exorbitante, esses dias um litro de óleo de soja custava R$ 3,49, agora é o dobro… Arroz, feijão, a cada ida ao supermercado estão mais caros", conta.

A realidade de Alexsandra tem sido a de milhões de brasileiros, e a carestia volta a assolar as famílias. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação oficial (IPCA) registrou alta de 0,53% em junho, com 8,35% nos últimos 12 meses. O aumento da inflação, dos alimentos, das tarifas públicas e combustíveis, junto ao congelamento da renda, avanço do desemprego e da informalidade, têm sido os principais fatores para que 27 milhões de brasileiros tenham entrado na linha miséria, como aponta a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Só no início de janeiro, cerca de 12% dos brasileiros passaram a viver com menos de 246 reais por mês. O índice da FGV Social ainda mostra que, em comparação com o segundo semestre de 2020, houve aumento no número de miseráveis, chegando ao maior nível da década. Em Curitiba por exemplo, a cesta básica teve variação de 32% em novembro do ano passado e em junho deste ano voltou a subir, acumulando 24%.

Para o economista e supervisor técnico no Paraná do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Sandro Silva, o atual cenário econômico precisa ser analisado a partir das políticas dos governos Temer e Bolsonaro. "São governos que adotaram uma política de reformas neoliberais, com redução do papel do Estado e das políticas públicas. E, diferentemente do que governos e o mercado falavam, a economia não cresceu".

Para Silva, com a reforma trabalhista, o aumento da "pejotização" dos trabalhadores, o enfraquecimento da justiça do trabalho e dos sindicatos, aumentou a precarização do trabalho e a renda das famílias caiu. "A reforma trabalhista impacta negativamente a renda do trabalhador, o trabalhador sem renda não consegue consumir, a economia não gira, o investimento privado mesmo só se recupera com o aumento do consumo que é impactado pela renda", conclui.

Recuperação lenta

De acordo com levantamento realizado por Daniel Duque, do Ibre-FGV, a renda média domiciliar por pessoa dos brasileiros foi de R$ 1.065 no primeiro trimestre deste ano, queda de 10% em relação à média de R$ 1.185, de 2020.

Com renda menor e o aumento da inflação dos alimentos e combustíveis, Sandro Silva alerta que a recuperação econômica no pós-pandemia deverá ser lenta. "A situação, que já não era positiva antes, piorou agora, com o aumento do desalento e a desocupação. Com a política econômica do governo de corte de gastos públicos e de investimentos, deveremos ter uma retomada bem mais lenta", analisa.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
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