Enquanto o governador Ratinho Jr. anuncia, nesta terça feira, 10/08, no Palácio Iguaçu a autorização para a promoção dos servidores do Executivo, um grupo de policiais penais protesta pela garantia da inclusão da categoria no rol de beneficiados. Sem uma carreira regulamentada, os policiais penais ainda integram o Quadro Próprio do Poder Executivo e têm direito a promoção a cada 10 anos. Porém, as vagas na carreira do QPPE estão distribuídas em três classes, sendo 60% delas na classe III, 20% na II e 20% na I, só sendo possível a ascensão para a classe seguinte se houver vaga nela.
Em nota, o Sindicato dos Policiais Penais do Paraná – SINDARSPEN, explica a situação específica da categoria:
Há um nítido gargalo na passagem para a classe II e cerca de 900 servidores aguardam pela promoção há mais de 3 anos. Isso representa um terço dos policiais penais na ativa.
Desde 2017, o SINDARSPEN pede que o Governo do Estado faça a redistribuição das vagas na tabela do QPPE, para garantir o direito à promoção dos trabalhadores. Nos últimos meses, uma série de protestos têm acontecido em todo o Paraná como forma de pressionar o Executivo a resolver a questão.
Sem a reposição da data-base há 5 anos, a ausência da promoção fica mais grave. O valor desse direito negado aos policiais penais equivale a cerca de R$900,00 por mês, quantia significativa diante do congelamento salarial.
O secretário de Segurança Pública, Rômulo Marinho, reiterou na única quarta-feira (04/08) para os policiais penais que protestavam em frente à SESP que a pasta tem recursos para o pagamento das promoções atrasadas, mas que ele precisaria de um ato normativo para tal garantia.
A Polícia Penal é a única carreira da segurança pública que não vem recebendo as promoções corretamente.
SINDARSPEN – Sindicato dos Policiais Penais do Paraná