Minas Gerais

PEC 32

Artigo | Reforma administrativa extingue escola pública, posto de saúde e restaurante popular

Se aprovada, PEC 32 coloca fim aos serviços públicos

Belo Horizonte (MG) |
Reprodução - Sindsep - DF

Pode parecer exagero, mas não é! Caso seja aprovada na Câmara dos Deputados e depois no Senado, essa Proposta de Emenda à Constituição explode o estado brasileiro, colocando fim aos serviços públicos.

Isso mesmo, a PEC 32 (de autoria de Bolsonaro e Paulo Guedes) propõe alterar a Constituição Brasileira, extinguindo a escola pública, o posto de saúde, o restaurante popular, e todos serviços disponíveis para a população.

Reforma administrativa propõe acabar com o país

No Brasil de Jair e Guedes— um país de trevas — não existirá mais servidor oriundo de concurso público. No seu lugar entrará pessoas indicadas pelos políticos, transformando a máquina pública em cabides de empregos, com aumentos dos gastos e casos de corrupção. Daí que essa proposta é nomeada PEC da Rachadinha.

Imagine o que seria de nós na Pandemia sem os servidores públicos? Estaríamos em um cenário catastrófico sem as(os) enfermeiras(os) da linha de frente. E o que será das nossas florestas — Amazônia, Pantanal, Cerrado— sem os Bombeiros e servidores do IBAMA e ICMBio, por exemplo, que combatem as queimadas?

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Precisamos de uma Reforma Administrativa de verdade, que diminua os altos salários e auxílios de políticos, juízes e militares. E essa PEC 32 (Deforma Administrativa) não mexe em nada com os privilegiados, só piora a situação. A casta dos supersalários permanece intocada, atacando somente profissionais da saúde, segurança e educação. E claro a população mais pobre, que necessita dos serviços públicos.

Contra essa ameaça, servidores de todo país fazem um chamado nacional pela Greve Geral neste 18 de agosto (quarta-feira), com atividades de conscientização e mobilização junto à população, em defesa dos serviços públicos de qualidade para todos. Diga não à PEC 32, e ao desmonte dos Serviços Públicos. Não vamos aceitar que eles acabem de vez com o Brasil. 

Frederico Lopes é formado em Gestão Pública na Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG)

 

Edição: Elis Almeida