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Rio tem 168 edifícios listados para privatização em leilão organizado pelo governo federal

Palácio Capanema integra a lista mesmo após protestos; secretário de Desestatização diz que prédio não receberá ofertas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Palácio Gustavo Capanema
As manifestações contra a venda do Palácio Capanema mobilizaram até mesmo o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) - Reprodução

Nesta sexta-feira (27), o Ministério da Economia lançou o "Feirão de Imóveis SPU+" no Rio de Janeiro. O evento organizado pela Secretaria Especial de Desestatização é, na verdade, uma nova modalidade para a venda de imóveis federais em que qualquer pessoa, física ou jurídica, pode apresentar proposta de compra de qualquer imóvel pertencente à União.

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Durante o evento foi apresentada uma lista de prédios, lotes, apartamentos e terrenos pré aprovados para privatização. Ao todo, 168 unidades foram ofertadas no Rio de Janeiro, segundo informações do jornal Extra. O número é menor que os 300 inicialmente divulgados pelo governo, mas conta com construções importantes.

Entre eles, o edifício A Noite, que abrigou a Rádio Nacional, na Praça Mauá, no centro do Rio; o Mercadinho São José, tradicional mercado público localizado em Laranjeiras, na zona sul do Rio, e a antiga sede da Ancine, na avenida Graça Aranha, na região central da cidade.

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Palácio Capanema

De acordo com o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, informou ao portal G1, nenhuma proposta de compra foi apresentada para o Palácio Capanema, localizado no centro do Rio. 

Questionado, ele disse que o prédio não receberia aprovação diante de alguma oferta. O prédio figura na lista de edifícios oferecidos para a venda, mesmo após os protestos contrários à ação nas últimas semanas.

As manifestações mobilizaram até mesmo o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), que se comprometeu a pedir ao ministro da Economia Paulo Guedes para não vender o prédio.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse