Rio de Janeiro

COMPROVAÇÃO

No Rio, "passaporte da vacina" segue valendo para cirurgias eletivas e programa Família Carioca

A prefeitura da capital adiou para o dia 15 de setembro a vigência do controle de vacinação para locais coletivos

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Após anúncio de "passaporte da vacina", a cidade bateu recorde de aplicação de doses de repescagem - Towfiqu Barbhuiya© / Unsplash

O início do “passaporte da vacina” na cidade do Rio de Janeiro foi adiado para o dia 15 de setembro para o setor de comércio e serviços, porém para a realização de cirurgias eletivas e para o recebimento do benefício Família Carioca, a vigência do comprovante de imunização começou a valer nesta quarta-feira (1°).

De acordo com o novo decreto da prefeitura, os pacientes e beneficiados do programa de transferência de renda do município devem apresentar o comprovante da vacina a partir da certificação digital da plataforma ConecteSUS ou com a caderneta de vacinação em papel. As pessoas devem estar em conformidade com o calendário de vacinas da capital.

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Segundo a Secretaria municipal de Saúde (SMS), no caso das cirurgias eletivas, o comprovante só poderá ser dispensado caso o paciente apresente laudo médico que mostre contraindicação para a vacina da covid-19, conforme resolução da SMS publicada na terça-feira (31). O texto também determina que os pacientes de cirurgias eletivas deverão ser informados sobre os profissionais de saúde das equipes cirúrgicas que não estejam vacinados contra a doença. A informação é do portal Extra.

Efeito “passaporte”

No último sábado (28), a cidade bateu recorde de aplicação de doses de repescagem. Segundo a SMS. No dia seguinte à publicação do decreto, a pasta aplicou 48.531 primeiras doses. Um número três vezes maior do que o total do sábado anterior, dia 21 de agosto, quando foram ministradas apenas 15.957 primeiras doses.

De acordo com o Extra, o aumento de procura pela primeira dose ainda não se refletiu na busca pela segunda. Na terça-feira, os retardatários para a dose de reforço eram 194 mil, segundo a SMS. Ao todo, a soma daqueles que deixaram passar a data de pelo menos uma das doses da vacina  e que terão a circulação pela cidade restrita a partir de meados de setembro está hoje na marca de 418 mil.

Edição: Jaqueline Deister