O Rio Grande do Sul registrou 28 óbitos por covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES) desta sexta-feira (3). Com isso, já são 34.296 vidas perdidas por conta da doença no estado. O RS é o quinto estado em número de vítimas fatais no país.
Foram notificados hoje 1.400 novos casos da doença no RS, o que elevou o total de infectados desde o início da pandemia para 1.411.194 pessoas.
De acordo com a pasta, Porto Alegre foi a cidade com maior registro de vítimas fatais, sendo quatro óbitos, seguida de Caxias do Sul, São Leopoldo e Viamão (3). Outras diversas cidades registraram de um a dois óbitos.
Dos 497 municípios gaúchos, somente dois não têm registro de vítimas fatais. São eles Benjamin Constant do Sul e Novo Tiradentes.
Conforme noticiou a SES essa semana, com a vacinação, RS tem o menor número de casos e óbitos desde junho de 2020. Segundo a pasta, o RS registrou em agosto 697 óbitos relacionados à covid-19, o menor número desde junho do ano passado, quando foram registradas 440 mortes. Na comparação com julho, quando ocorreram 1.677, foram quase mil mortes a menos no estado, um recuo de 59%. Até o momento, temos 89,6% da população vacinável com a primeira dose, e 47,7% com a vacinação completa.
Apesar dos avanços no combate à covid, a SES destaca a necessidade de que a população busque a segunda dose da vacina, que oferece uma imunidade mais ampla e segue sendo aplicada nos gaúchos a partir dos 18 anos.
Ocupação das UTIs
A ocupação geral dos leitos de UTI no estado marca 58%, conforme dados da SES atualizados às 18h desta sexta-feira. São 1.937 pacientes em 3.340 leitos de UTIs. Destes, 25,6%, ou seja, 495 são ocupados por pacientes com covid-19, e 97 (5%) estão sob suspeita.
Os leitos de UTI da rede privada registraram 80,9% de ocupação. Já os leitos do Sistema Único de Saúde têm ocupação de 50,2%. Dos 2.495 leitos SUS em operação, 1.253 estavam ocupados.
Ocupação dos leitos na Capital
A ocupação dos leitos de UTI em Porto Alegre registra a marca de 75,88%. Um hospital opera acima de sua capacidade e dois estão operando no seu limite, conforme dados da Secretaria Municipal da Saúde atualizados às 18h desta sexta.
Dos 670 pacientes em cuidados intensivos na Capital, 163 têm covid-19 confirmada. Além disso, oito têm suspeita da doença e quatro positivados aguardam na emergência por leitos.
País tem mais de 582 mil vítimas fatais
O Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) registrou, em boletim publicado hoje (3), 756 óbitos e 25.565 infectados em todo o país. Com isso, o Brasil já soma 582.670 mortes e 20.856.060 contaminados pelo novo coronavírus.
O boletim do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta sexta, destaca a queda de óbitos pela décima semana consecutiva. De acordo com o boletim a incidência de casos confirmados na última semana epidemiológica caiu 2,4% ao dia e a taxa de positividade dos testes também está em queda.
Contudo os pesquisadores alertam para a necessidade de atenção frente à hipótese de agravamento da pandemia, sobretudo pela difusão da variante Delta no momento em que grande parte da população ainda não completou o esquema vacinal. "Torna-se fundamental para todos, mesmo os que tomaram vacinas, manter medidas como o uso de máscaras e de distanciamento físico”, ressaltam.
O que é coronavírus?
É uma extensa família de vírus que podem causar doenças tanto em animais como em humanos. De acordo com a OMS, em humanos, os vários tipos de vírus podem causar infecções respiratórias que vão de resfriados comuns até a crises mais graves como as provocadas pela síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) e a síndrome respiratória aguda severa (SRAS). O coronavírus descoberto mais recentemente causa a doença covid-19.
Como ajudar a quem precisa?
A campanha “Vamos precisar de todo mundo” é uma ação de solidariedade articulada pela Frente Brasil Popular e pela Frente Povo Sem Medo. A plataforma foi criada para ajudar pessoas impactadas pela pandemia da covid-19. De acordo com os organizadores, o objetivo é dar visibilidade e fortalecer as iniciativas populares de cooperação.
Como tirar dúvidas?
A Secretaria Estadual da Saúde recomenda à população e aos profissionais de saúde do RS que entrem em contato com a vigilância epidemiológica de seu município para esclarecimento de dúvidas. Nos horários que as repartições municipais não estiverem atendendo ao público, está disponível o telefone 150 – Disque Vigilância da SES. Questionamentos podem ser encaminhados também para o email [email protected].
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