* com informações do Sismmar e Sifar
Nesta sexta-feira (3), servidores e servidoras de Araucária protestavam contra o aumento da alíquota de contribuição previdenciária em frente à Câmara Municipal do município, quando foram surpreendidos pela guarda municipal que, segundo o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária e o Sindicato dos Servidores de Araucária, agiram com truculência, deixando . 20 servidores feridos. O professor municipal Daniel Lazinho foi detido e no momento se encontra no hospital e a guarda se recusa a dizer para onde o levarão depois. Além disso, um dos servidores que foi ferido gravemente na virilha teve voz de prisão ainda no hospital, também sem justificativa.
Em meio aos tiros da guarda municipal e da violência armada contra os servidores, os vereadores de Araucária aprovaram o Projeto de Lei que representa uma perda salarial de 3% aos servidores do município que não tem reajuste salarial e seguem com baixos salários mesmo com o aumento do custo de vida.
A truculência começou quando os trabalhadores foram impedidos de acompanhar a sessão na Câmara Municipal de Araucária (CMA). A promessa era de que seriam distribuídas senhas para que um número de pessoas pudesse participar, porém, esse acordo não foi cumprido e os servidores foram impedidos até mesmo de entrar no pátio da Câmara.
Neste momento, servidores e servidoras junto com os sindicatos SIFAR e SISMMAR, aguardam em frente à delegacia civil de Araucária (R. Maj. Sezino Pereira de Souza, 100) e não sairão até que os trabalhadores que foram presos injustamente sejam liberados.
O QUE DIZ A PREFEITURA DE ARAUCÁRIA:
Em nota, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Araucária, disse que " aAGuarda Municipal de Araucária foi acionada para auxiliar na manutenção da ordem e preservação do patrimônio público durante a sessão da Câmara Municipal desta sexta-feira (03). . As ações da Guarda Municipal contam com um protocolo operacional e há indicação para uso gradual da força dependendo da situação. Ou seja, deve-se priorizar meios não letais sempre quando possível, iniciando com conversas e indicando uso de força maior ocorre apenas se a situação exigir."