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Início Direitos Direitos Humanos

INJUSTIÇA

Produtor cultural e cientista de dados presos injustamente obtêm liberdade no RJ

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou um grupo para pensar em como coibir prisões arbitrárias

09.set.2021 às 16h23
Brasil de fato Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Da esquerda para a direita: o produtor cultural Ângelo Gustado e o cientista de dados Raoni Barbosa - Foto: Reprodução/ Montagem Brasil de Fato

A Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta quinta-feira (8) a soltura do cientista de dados Raoni Lázaro Barbosa, preso por engano há mais de 20 dias, acusado de integrar uma milícia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

No inquérito, a polícia acusava Raoni de ser responsável pela cobrança de taxas de moradores e comerciantes de Caxias em um grupo de milicianos que incluía policiais militares.

O reconhecimento de Raoni foi feito por foto. De acordo com o portal G1, a imagem usada na investigação foi a de um homem identificado como Raony, conhecido como Gago, e apontado como integrante da milícia. O homem não possui ligação alguma com o jovem preso.

Raoni trabalha numa multinacional e é cientista de dados formado pela PUC-RJ com especialização no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos. O jovem é casado há quatro anos e mora em Campo Grande, na zona oeste do Rio. Segundo a sua defesa, nunca viveu em Duque de Caxias. 

Leia mais: No Rio, detentos do Plácido de Sá Carvalho terão pena contada em dobro

A polícia reconheceu o erro. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) informou que as testemunhas desfizeram o reconhecimento e que a delegada responsável pelo caso já pediu à Justiça a revogação da prisão de Raoni Lázaro Barbosa.

Já a Secretaria de Polícia Civil afirmou que instaurou uma sindicância interna para apurar o caso, porque a orientação da atual gestão da pasta é para que o reconhecimento fotográfico seja um dos elementos do inquérito policial, e não o único fator determinante para pedir a prisão de suspeitos.

Sequência de erros

O caso de Raoni não é isolado. Na semana passada, após ficar preso injustamente por 363 dias, o produtor cultural Ângelo Gustavo, de 28 anos, também foi solto por falta de provas na acusação de participar de um roubo de carro em 2014. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), por quatro votos a três, absolveu Ângelo.

Uma investigação controversa feita pela vítima do roubo nas redes sociais apontava o produtor cultural como um dos envolvidos no crimes, após um reconhecimento fotográfico feito na delegacia, a vítima incriminou Ângelo.

Contudo, a família do jovem e a Comissão de Direitos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), listaram uma série de erros.

Entre eles, o fato de que o produtor estava em uma igreja na hora do crime. Além disso, Ângelo se recuperava de uma cirurgia no pulmão e também nunca foi ouvido durante as investigações. E o mais grave, segundo a OAB: foi reconhecido por uma foto de rede social em uma investigação paralela feita pela vítima do roubo.

Leia mais: Lutar pelo fim do cárcere é lutar contra o genocídio

O caso do produtor cultural gerou muita mobilização. Um dia antes do julgamento, que ocorreu no dia 31 de agosto, a família do rapaz realizou uma manifestação no Largo do Machado, na zona sul do Rio de Janeiro, para pedir pela sua liberdade. 

A campanha “Justiça para os inocentes”, da OAB-RJ em conjunto com o coletivo de artistas 342Artes, que reúne nomes como Caetano Veloso e a Mídia Ninja, pelo fim de prisões de inocentes com base unicamente em reconhecimento por fotografia, também teve Ângelo como um dos protagonistas.

Resposta

Na semana passada, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) criou um grupo para pensar em como acabar com essas injustiças. Segundo o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, a ideia é criar uma regulamentação que pode servir de base para o Judiciário brasileiro.

"Não há violação maior da pessoa humana do que se colocar no sistema carcerário, durante um ano, uma pessoa absolutamente inocente", afirmou Luiz Fux, presidente do STF e do CNJ.
 

Editado por: Jaqueline Deister
Tags: prisaorio de janeiro
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