VIOLÊNCIA

Cerca de 17,6% de adolescentes na Paraíba sofreram algum tipo de agressão no último ano

Agressão física é mais alta dentro de casa do que fora dela

Brasil de Fato | João Pessoa (PB) |
Já 5,6% dos adolescentes paraibanos informaram que, alguma vez na vida, alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer outro ato sexual contra sua vontade. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar 2019, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que na Paraíba cerca de 17,6% dos estudantes de 13 a 17 anos, sofreram acidente ou agressão física alguma vez no período dos 12 meses anteriores a pesquisa. O número ficou acima da média regional (16,4%), mas abaixo da nacional (18,2%).  

No estado, essa proporção era maior entre homens (19,7%), do que entre mulheres (15,5%). De modo geral, os principais tipos de lesão foram: corte ou perfuração (27,3%); osso quebrado ou junta deslocada (11,2%); queimadura (10,5%); e pancada ou outra lesão na cabeça ou pescoço (7,1%). 

: Leia mais: IBGE revela que uma em cada cinco estudantes já sofreu violência sexual

Se considerado o período dos 30 dias anteriores a pesquisa, 10,6% dos adolescentes que frequentam escolas estiveram envolvidos em briga com luta física, na Paraíba, percentual igual à média geral do país e maior que a do Nordeste (8,9%). Outros 3,2% estiveram envolvidos em uma briga na qual alguma pessoa usou arma de fogo.  

Além disso, 13,4% relataram que, alguma vez na vida, alguém os tocou, manipulou, beijou ou expôs partes do corpo contra a sua vontade. Esse percentual foi inferior tanto à média nacional (14,6%), como à regional (13,5%). No grupo feminino, o percentual (17,8%) equivalia quase ao dobro do grupo masculino (8,9%). 

Já 5,6% informaram que, alguma vez na vida, alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer outro ato sexual contra sua vontade. A proporção foi maior entre mulheres (6,8%), do que entre homens (4,4%).  

Mais da metade dos escolares (56,6%) declararam que tinham menos de 13 anos quando isso aconteceu, enquanto 11% tinham 13 anos; 16% tinham 14; 7,2% tinham 15; 3,3% tinham 16; e 4,9% tinham 17 anos.  

Fonte: BdF Paraíba

Edição: Heloisa de Sousa