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Início Política

DESAFIO

Dia do professor revela a necessidade de repensar a pedagogia do ensino remoto e presencial

Professores doentes, alunos cansados e o retorno às aulas presencias trazem inquietação sobre o futuro da educação

15.out.2021 às 13h16
João Pessoa (PB)
Redação

Professores, as aulas remotas e retorno às aulas presenciais geraram diversos desafios para educação. - Reprodução

Nesta sexta-feira (15) é comemorado o Dia da Professora e do Professor no Brasil. No ano de 2020, a pandemia da Covid-19 mudou a dinâmica da docência. Nesse contexto, as aulas e interações entre professores/as e estudantes começaram a ser através de uma tela de computador ou celular.

O ensino remoto se tornou uma realidade durante todo o ano de 2020 e vem sendo em 2021 e trouxe diversos desafios para professores e alunos. No último dia 21 de setembro, o Governo do Estado da Paraíba anunciou  o retorno às aulas presenciais. De acordo com o governo, o retorno vai acontecer de acordo com o Plano Educação para Todos em Tempos de Pandemia (PET-PB), de forma híbrida e progressiva, com 70% das aulas remotas e 30% presenciais, divididas em  fases: a primeira será com os estudantes da  Educação Infantil e do 1º ao 5º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental; após 15 dias, retornam os estudantes dos Anos Finais; e com mais 15 dias voltam os estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos. Nesta primeira fase 139 das 668 escolas da Rede retornam ao presencial. 

Para o retorno, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia, publicou, em fevereiro deste ano, o Plano de Educação para Todos em Tempos de Pandemia (PET/PB), o qual define os protocolos de segurança sanitária e planejamento pedagógico para o retorno das aulas presenciais. “Nós temos orientado os nossos profissionais de educação, no sentido de que caso a escola não siga os protocolos como a distribuição de máscara, a garantia de água e sabão ou álcool 70% para higienização das mãos, ventilação nas salas de aulas e gestão escolar, ela não deve retornar”, explica o Sintep/PB.

De acordo com o SINTEP-PB,  100 escolas foram envolvidas em uma pesquisa realizada pelo Sindicato para diagnosticar as condições de retorno às atividades presenciais, e em praticamente todas foram identificadas reclamações sobre falta de estruturas básicas, como lavados em quantidade adequada para a nova realidade. Além disso, segundo o Sindicato, a Secretaria de Educação da Paraíba ainda não efetivou a entrega os notebooks aos docentes que foram selecionados no PDDE.

Ainda, segundo o SINTEP-PB, durante o ensino online, 70% dos estudantes não tinham acesso a computadores, celulares ou internet. Além da desigualdade no acesso às tecnologias, fato que dificultou a aprendizagem, a interação por meio dos aparelhos eletrônicos impediu uma aproximação mais pedagógica. A professora de português da rede estadual, Danielle Alexa, teve que realizar a compra de computadores e suportes para gravação de videoaula, ela ressalta que “a adaptação para o retorno tem sido muito desafiante, porque a gente já vem desse lugar de superar cotidianamente os desafios do ensino remoto, a frustação de não conseguir atingir os alunos. Agora, o desafio é de onde partimos, visto que há uma defasagem gigante e ainda estamos em pandemia”.

A questão da pandemia e das suas consequências também é algo que preocupa o professor de história da rede estadual, Joel Cavalcante, ao mesmo tempo em que, se sente desafiado com o retorno às aulas. “A experiência remota não foi exitosa no sentido pedagógico, ela não permitiu que eu conhecesse meus alunos”, relata o professor. As escolas municipais de João Pessoa também retornaram em formato híbrido (presencial e remoto). “Procuramos fiscalizar para que os trabalhadores de educação não tenham suas vidas colocadas em risco”, manifesta o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de João Pessoa (Sintem/JP).

Segundo a pesquisa "Saúde e Trabalho Docente na Pandemia", coordenado pela Profa. Dra. Thaís Máximo, do Departamento de Psicologia da UFPB e que teve apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba – Sintep e que foi divulgada em julho deste ano, o quadro é de professores cansados, com excesso de trabalho, jornada ampliada, consumindo remédios, sob intensa cobrança de diferentes setores da sociedade e sem nenhum suporte do ponto de vista dos cuidados com a sua saúde mental.

Foram ouvidos mais de seiscentos trabalhadores na educação, a maioria da escola básica, cerca de 56% disse estar encontrando dificuldade em conciliar as atividades laborais com a vida pessoal durante a pandemia, 39,7% considera que sua saúde foi muito afetada pelo advento do trabalho remoto, pelo uso de plataformas de videoconferência, entre outras, e 41%, consideram que sua saúde foi relativamente afetada.

Segundo o professor Éder Dantas, "o adoecimento docente é uma realidade cotidiana, já vivenciada antes da pandemia. Segundo o estudo “Condições de Trabalho e Saúde dos Professores e Técnicos Administrativos no Ensino Privado do RS”, 47% dos 4.480 professores entrevistados já afirmavam se sentir constantemente esgotados e sob pressão no contexto letivo presencial. Eles reclamavam também de problemas de saúde como: dores, sono irregular, rouquidão e perda de voz, problemas alérgicos, tendinites e problemas de articulação, enxaquecas, gastrites, obesidade e  hipertensão. Já no tocante aos problemas relacionados ao sofrimento mental e questões emocionais, é possível citar o estresse, a ansiedade, a depressão e a síndrome do pânico", afirmou no artigo 'Professores à beira de um ataque de nervos'.

Esse é um pouco do cenário da educação brasileira e que envolve diretamente os professores, tão homenageados no dia de hoje: docentes adoecidos, ausência de políticas públicas que enfrente esse problema e a pressão do retorno às aulas presenciais sem um amadurecimento do ponto em que se deve continuar. Os cuidados sanitários são fundamentais e, pelo o que indica o estudo desenvolvido pela UFPB/Sintep, os cuidados com a saúde mental das professoras e professores também. 

Editado por: Heloisa De Sousa
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