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Carestia

Fome e pobreza estão aumentando no RS, aponta estudo do DEE

Em janeiro de 2021, 947.112 gaúchos estavam vivendo na definição nacional da extrema pobreza

19.out.2021 às 15h25
Porto Alegre
Redação

Insegurança alimentar grave (fome) atingiu 9% da população brasileira em 2020 - Miguel Schincariol/AFP

A realidade da pobreza no Rio Grande do Sul pode ser bem mais severa do que as estimativas da PNAD, destaca o estudo do Departamento de Economia e Estatística (DEE), antiga FEE e atualmente vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) do RS. Divulgado na última sexta-feira (15), o estudo aponta que em janeiro de 2021, 947.112 mil gaúchos viviam com até R$ 89,00 por mês, segundo dados do Cadastro Único (CadÚnico), o que representa cerca de 8% da população vivendo em condição de extrema pobreza. Quando considerada a linha da pobreza, de ganhos mensais de até R$ 178,00, o número de pessoas chega a 1.291.678, cerca de 11% da população gaúcha.

Conforme destaca o estudo, o aumento da pobreza e da fome no estado e no Brasil ocorre mesmo antes da pandemia de covid-19. Para analisar os desempenhos do Rio Grande do Sul para erradicação da pobreza e para a garantia da segurança alimentar dos gaúchos, foram levadas em conta as metas fixadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) dentro dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) para cada temática, a maior parte delas com prazo até 2030.

Segundo o material divulgado, desde 2015 o patamar consagrado como a "linha de extrema pobreza" correspondia ao ganho diário de US$ 1,90 por pessoa, considerado o mínimo necessário para sobrevivência nos 15 países mais pobres do mundo. Para adequar a outras realidades, foram criados outros dois patamares: para países de renda média-baixa (US$ 3,20) e países de renda média-alta (US$ 5,50).


Proporção da população vivendo na extrema pobreza, por sexo e raça/cor, no Rio Grande do Sul – junho de 2021 / Fonte: Brasil (2021) e Rio Grande do Sul (2021)

Erradicação da pobreza 

O estudo aponta que, em 2019, em um momento pré-pandemia e considerando o patamar de US$ 1,90 por pessoa, dados do IBGE indicam que o Rio Grande do Sul tinha 2,2% da população vivendo nessa faixa de renda (em 2015, 1,4% dos gaúchos estavam abaixo da linha da pobreza extrema). Na faixa de US$ 3,20 o estado contava com 4,2% do total e na linha de US$ 5,50 diários o percentual chegava a 11,1%.

"Na comparação com o primeiro ano avaliado pelo DEE/SPGG, 2015, houve um acréscimo no percentual de pessoas vivendo abaixo desses patamares. Naquele ano, os percentuais eram 1,4%, 3,5% e 10,8% respectivamente”, expõe o estudo, pontuando ainda que no ano de 2019, o Brasil tinha 6,5% da população com ganhos de menos de US$ 1,90 por dia, 12,2% vivendo com menos de US$ 3,20 e 24,7% com até US$ 5,50 diários.

De acordo com o estudo, o RS obteve, em 2019, o terceiro melhor resultado do Brasil nos dois patamares inferiores de renda, atrás de Santa Catarina e Distrito Federal, respectivamente, que lideravam com as menores taxas de pobreza. Quando considerado o nível mais elevado, de US$5,50, os gaúchos ficam atrás apenas de Santa Catarina.

O levantamento ainda traz indicativos de raça, gênero e faixa etária. Quando considerados apenas os pretos e pardos abaixo da linha de US$1,90, desde 2016 o Rio Grande do Sul apresenta indicadores acima do nível de erradicação, quase duas vezes maiores do que a média geral do país. Em 2019, o percentual ficou em 4,1%. 

“No ano de 2021, 58% das pessoas extremamente pobres do CadÚnico eram mulheres. A pobreza extrema também está mais presente entre os pretos e pardos do RS: enquanto este grupo representava cerca de 20% da população gaúcha em 2019, eles são cerca de 26% das pessoas cadastradas, em junho de 2021. Como resultado, a meta de redução da pobreza fica ainda mais distante entre pretos e pardos, já que cerca de 11% deles constam no CadÚnico vivendo com menos de R$89,00 de renda domiciliar média – contra uma média geral de 8%”, diz trecho do estudo.

Insegurança Alimentar 

De acordo com o Departamento, em 2013, 84,1% dos domicílios gaúchos apresentavam condições consideradas como de segurança alimentar (com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais). Já 1,9% estavam com insegurança alimentar grave, patamar em que os habitantes de um domicílio estão em situação de fome. 

Em 2018, o percentual das pessoas com segurança alimentar caiu para 76,5% dos 4,156 milhões de domicílios em situação de segurança alimentar, com aumento da insegurança alimentar, registrando 2,4%.  No país, no último levantamento, 4,6% dos domicílios estavam em condição de insegurança alimentar grave.

No Rio Grande do Sul, 5% das crianças com menos de cinco anos tinham altura muito baixa para a idade, acima dos 3,3% registrados em 2009, sinal de nutrição inadequada. O estado registrava, ainda em 2021, 1% das crianças de até cinco anos com magreza acentuada, enquanto 6,6% tinham obesidade. No Brasil, o percentual era de 2,2% com magreza acentuada e 7,7% com obesidade. A melhor situação do RS comparada a do país em termos de segurança alimentar não se traduz em um percentual significativamente menor de crianças obesas, o que pode estar ligado com a qualidade da alimentação.

Veja aqui o estudo completo sobre a pobreza e aqui o da segurança alimentar.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da  Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG)


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Editado por: Marcelo Ferreira
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