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Uerj garante auxílio-creche para estudantes com filhos na Educação Infantil

A instituição anunciou também a criação do auxílio-transporte emergencial que será pago durante a pandemia

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
O auxílio será de R$ 900,00 por criança , o mesmo concedido atualmente aos servidores da universidade - Foto: Wilson Dias / Agência Brasil

A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) anunciou, nesta terça-feira (19), a criação de auxílio-creche para estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação stricto sensu – mestrado e doutorado – que tenham filhos na Educação Infantil. O benefício se estende também para alunos do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj) que se enquadrarem nos requisitos previstos. 

O auxílio será de R$ 900,00 por criança – o mesmo concedido atualmente aos servidores da universidade –  e será pago aos estudantes regularmente matriculados, com filhos dentro da faixa etária estipulada: de 0 a 7 anos incompletos (6 anos, 11 meses e 29 dias). No caso de ambos os pais estudarem na Uerj, apenas um deles receberá o benefício.

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O auxílio-creche será fornecido de acordo com os recursos orçamentários destinados aos programas de assistência estudantil. A Pró-reitoria de Políticas e Assistência Estudantis (PR4) será responsável pela regulamentação, procedimentos e execução do pagamento.

Auxílio-transporte 

Além do auxílio-creche, a instituição anunciou também a criação do auxílio-transporte emergencial, a ser pago durante a pandemia, conforme a modalidade do curso: presencial ou semipresencial. Para a primeira, o valor será de R$ 300,00; para a segunda, R$ 50,00. 

De acordo com a Uerj, a iniciativa visa compensar a falta do Passe Livre Universitário, que foi suspenso pela Prefeitura do Rio, afetando especialmente os estudantes que continuaram participando de atividades na linha de frente contra a covid-19.

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O benefício destina-se aos alunos de graduação cotistas ou em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O aluno precisa estar inscrito em disciplinas e ter frequência mínima de 75%. A modalidade será definida pela direção de cada unidade, segundo as matérias disponibilizadas no período.

“Queremos garantir o pleno desenvolvimento acadêmico dos nossos estudantes e reduzir a evasão que, muitas vezes, ameaça o futuro daqueles que querem estudar, mas enfrentam dificuldades com crianças pequenas em casa ou até mesmo para se deslocar até a universidade, principalmente depois da pandemia”, ressalta o reitor Ricardo Lodi. 
 

Edição: Jaqueline Deister