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PIB chinês desacelera e cresce 4,9% no trimestre

Pequim afirma que covid-19, enchentes e alto preço das matérias-primas impactaram

São Paulo (SP) |

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Produção de tapetes para exportação em Binzhou, na região da China - AFP

A economia da China cresceu 4,9% no terceiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo período do ano passado. A cifra é inferior ao esperado pelos analistas chineses e também por pesquisadores internacionais.

As autoridades de Pequim destacam que apesar do crescimento abaixo do esperado, a trajetória de melhora dos indicadores se manteve.

No trimestre de abril a junho de 2020, o crescimento foi de 7,9% na comparação com o mesmo período de 2020. Já no primeiro trimestre de 2021, na comparação com igual período de 2020, o crescimento foi de 18,3%.

A desaceleração econômica neste terceiro trimestre foi marcada pelo aumento do custo das matérias-primas, a disparada do preço do petróleo, enchentes, dificuldades nos setores imobiliário, marcadamente com o caso da Evergrande, e novos surtos de covid-19. O cenário afetou o funcionamento da indústria, com o fechamento de fábricas, e também do setor de serviços.

"Apesar do crescimento econômico ter desacelerado devido a diversos fatores, como o ressurgimento da pandemia, enchentes e o alto preço das matérias-primas, a economia chinesa ainda mostra forte resiliência e vitalidade. De forma geral, o impulso de recuperação contínua e o desenvolvimento de alta qualidade não se verão afetados, e o país será capaz de cumprir as principais tarefas e objetivos para o desenvolvimento econômico e social do ano", afirma Fu Linghui, porta-voz do Escritório Nacional de Estatísticas da China.

Edição: teleSUR