Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • Nacional
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • |
  • Cultura
  • Opinião
  • Esportes
  • Cidades
  • Política
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Especial Fake News

Mentiras que matam

BdF-PR acompanhou grupos antivacina abertos no aplicativo de mensagens Telegram

28.out.2021 às 10h26
Curitiba (PR)
Redação

Edição especial do BdF-PR sobre fake news - Foto: Giorgia Prates

A edição 235 do Brasil de Fato Paraná é um especial sobre os perigos que as notícias falsas (fake news) representam para a vida dos brasileiros. A reportagem acompanhou grupos antivacina abertos aplicativo de mensagens instantâneas Telegram por algumas semanas. Abaixo confira o teor dessas conversas, relatos de pessoas que morreram sem vacina ou usaram o “tratamento precoce” e o que dizem especialistas.

Dr. Zelenko e a cloroquina 

Num dos grupos acompanhados pelo BdF-PR, é citado vídeo de entrevista em inglês de um tal de Dr. Zelenko, que recomendaria uso de Zinco, Cloroquina e Ivermectina.

Segundo o projeto Comprova, publicado na Folha de S.Paulo, “O estudo feito por Zelenko não tem comprovação científica, não foi publicado em nenhum periódico médico e a única evidência de sua existência são as declarações do próprio autor da suposta pesquisa.”


Reprodução Telegram


Reprodução Telegram

Dizem que vacinas causaram mortes

Segundo a plataforma Boatos.org, muitas mensagens em grupos antivacina, como as mostradas abaixo, dizem que a Anvisa tem alertado para milhares de mortes por conta da imunização.


Reprodução Telegram


Reprodução Telegram

Segundo o site, são usados dados errados de uma plataforma que existe para relatar reações adversas, não mortes. E conclui: “Anvisa não alertou que vacinas contra Covid-19 têm mais de mil mortes e também divulgou dados sobre os efeitos adversos das vacinas. A mensagem não passa de mais um boato da coletânea dos grupos antivacinas.” 

Magnetização e tentáculos

Outras mensagens nos grupos antivacina atribuem aos imunizantes efeitos danosos como “magnetizar a pessoa” ou mesmo que nas vacinas são achados corpos estranhos como tentáculos.


Reprodução Telegram


Reprodução Telegram

Segundo o imunologista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações, “não há qualquer componente magnético na composição das vacinas, e que não é fisicamente possível criar um campo magnético no corpo ao ser imunizado… Todas as vacinas disponíveis no mundo, e as quatro disponíveis aqui no Brasil, têm em comum a alta segurança. São vacinas extremamente seguras, não relacionadas a efeitos colaterais graves”, afirmou ao site Poder360.  

Como combater a desinformação 

A professora do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Michele Massuchin, coordena projeto que estuda desinformação e diz que são vários os fatores que impactaram negativamente.

“Hoje existe uma enorme quantidade de informações controversas sobre a pandemia, medicamentos, vacinas etc. O que dificultou ainda mais para que as pessoas tomassem suas decisões, por exemplo, quanto à prevenção. Consequentemente as dúvidas ou mesmo a crença em notícias falsas prejudicou, por exemplo, a adesão destas pessoas às campanhas de prevenção,” explicou.

Ao receber uma notícia, diz Michele, a maioria das pessoas não discrimina se é falsa ou não. “Esses conteúdos geralmente circulam num formato muito similar às notícias, levando às pessoas darem inicialmente credibilidade. Além disso, trazem o que chamamos a 'força da experiência', com relatos de pessoas que teriam vivenciado aquilo, aumentando a confiança”, analisou a professora.

Questionada sobre como se combate a epidemia da desinformação, Michele defende que, principalmente, haja uma cobrança de um posicionamento das plataformas como Facebook, Youtube e Instagram. “É importante que haja posicionamento claro para impedir a circulação desse tipo de conteúdo, que é falso, e, outro ponto, é a retomada do diálogo das instituições como universidades, por exemplo, com o cidadão no intuito de fazê-lo entender como se dá o fluxo de informações”, disse.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini

Veja mais

Conteúdo patrocinado

Com agenda ampliada, Exporta Mais Brasil aproxima empresas brasileiras de compradores internacionais

Decisão

Copom inicia reunião nesta terça para definir taxa básica de juros

a história mostra

Execução de Charlie Kirk: tradição violenta da política dos EUA atravessa séculos

Pesa no bolso

‘Refinaria que não refina’: petroleiros pedem a Lula que reverta privatização de Bolsonaro no Amazonas

Congresso

‘Anistia é pauta vencida e não tem chance de prosperar’, diz deputado Rogério Correia

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem Viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
  • Bem Viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevistas
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Rússia
    • Sahel
    • EUA
    • Cuba
    • Venezuela
    • China
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.