Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
No Result
View All Result
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
No Result
View All Result
Brasil de Fato
Início Geral

REFORMA AGRÁRIA

Incra falta a audiência pública na Alerj que debateu assentamentos e combate à fome no Rio

Deputada Renata Souza (PSOL) vai encaminhar ofício ao órgão federal pedindo explicações sobre ausência na discussão

08.nov.2021 às 15h00
Rio de Janeiro (RJ)
Eduardo Miranda
Audiência Alerj

Audiência pública da Alerj ocorreu com a ausência de representantes do Poder Executivo do estado e do governo federal - Pablo Vergara

Integrantes e representantes dos assentamentos de Campos dos Goytacazes, Macaé, Volta Redonda e Quatis, no estado do Rio de Janeiro, participaram nesta segunda-feira (8) de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre a necessidade de realização da reforma agrária para o enfrentamento da miséria e da fome no estado.

Leia mais: Medida do governo Bolsonaro coloca em risco assentamento Irmã Dorothy, em Quatis (RJ)

A audiência foi realizada pela Comissão de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza no Estado do Rio, que tem a deputada Renata Souza (PSOL) como presidente, e contou com a participação de representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-RJ) e do Ministério Público Federal (MPF).

Confirmado com semanas de antecedência, o superintendente Cassius Rodrigo de Almeida e Silva, do Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra), não compareceu e não enviou representante à audiência. O secretário estadual de Infraestrutura e Obras, Max Lemos (PSDB), também confirmou e não esteve presente no debate.

Renata Souza lembrou que hoje 75% das propriedades rurais do Rio de Janeiro são de agricultura familiar e que boa parte do alimentos produzidos e que chegam às mesas da população fluminense vem daí e da produção dos assentamentos do estado. Ela disse, no entanto, que o Poder Executivo despreza o debate e ataca políticas públicas de combate à fome e para a reforma agrária.

"Iniciativas importantes como o Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar [Pronaf] e o Programa Nacional de Alimentação Escolar [Pnae] estão sendo atacadas tanto pelo governo federal quanto pelo estadual. É grave não termos nessa mesa o superintendente do incra e do governo estadual, que não se importa com uma audiência pública sobre fome quando a população está comendo ossos", criticou a parlamentar.

Diálogo e não armas

Durante a fala de representantes dos movimentos populares, foi destacado que o superintendente Cassius Rodrigo esteve em alguns assentamentos com colete à prova de balas, armado e acompanhado de agentes da Polícia Federal. Membros do MST afirmaram que suas únicas armas são para cultivar a terra e que esperam que o Incra se represente por meio do diálogo e não por armas de fogo.

Leia mais: Trabalhadores rurais cobram com urgência a criação de assentamento nas terras da Cambahyba (RJ)

"Quantas vezes o assentamento Irmã Dorothy não foi entregar comida em hospital público de Campos, para as pessoas que passavam na rua, para escolas de Macaé? O superintendente, que deveria estar resolvendo o problema da fome aqui no Rio de Janeiro a partir da regularização das terras, se recusa a entender o direito legítimo de famílias que estão produzindo alimentos", apontou Luana Carvalho, membro da direção nacional do MST.


A audiência foi realizada pela Comissão de Enfrentamento à Miséria e à Extrema Pobreza no Estado do Rio / Pablo Vergara

Procurador do Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, Julio José Araújo Junior afirmou, na audiência, que o Incra insiste no discurso equivocado de que a reforma agrária não passa por obtenção de terra, mas sim por estruturação de assentamentos.

"A Constituição do país é muito clara no dever do Estado brasileiro de garantir e identificar essas terras improdutivas, desapropriá-las e garantir a reforma agrária. Isso não pode ser tratado a canetadas só porque o governo não gosta da Constituição. Ou o Incra vem conversar ou vai continuar perdendo em decisões judiciais por violar a Constituição e violar as leis", ressaltou o representante do MPF.

Leia também: Justiça federal no RJ suspende edital de seleção de famílias beneficiárias da reforma agrária

"Os dirigentes do Incra estão invertendo o papel do órgão, agem contra as famílias acampadas, é um contrassenso que o órgão se utilize disso, que ataque a soberania alimentar no momento de fome para o Brasil. É chocante a cena do superintendente do Rio de Janeiro exibindo uma arma, arma que avança sobre os trabalhadores rurais", disse a deputada Talíria Petrone (Psol), que também participou da audiência.

Questionamentos

Em depoimento na audiência pública, Antônio Bigode, do acampamento Cícero Guedes, em Campos, disse que o Incra não se reúne com as famílias assentadas há quatro meses. Segundo ele, a exemplo da Usina de Cambahyba, há outras cinco usinas no município do Norte Fluminense nas mãos de representantes do poder público local.

"Que reforma agrária é essa? A miséria está aí, por que não dar a terra ao povo para trabalhar? É da terra que sai o alimento. Estamos vendo uma terra manchada de sangue e que não cumpriu seu papel social. Todo mundo quer alimentação saudável, sem agrotóxico, Não existe adubo melhor para a terra do que o suor de quem trabalha nela", defendeu Bigode.


Representantes dos assentamentos Cícero Guedes, Irmã Dorothy e do Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Osvaldo de Oliveira, em Macaé, estiveram na Alerj / Pablo Vergara

Dona Iva, do assentamento Irmã Dorothy, em Quatis, no sul do estado do Rio, questionou as novas regras de distribuição de terras que o Incra tenta impor às famílias que estão há mais de 15 anos produzindo alimentos no local. A seleção, recentemente derrubada na Justiça, pontua mais famílias numerosas e com mais força de trabalho, sem levar em conta o tempo na terra.

"Não cheguei ao Irmã Dorothy com cabelos brancos e 73 anos. Cheguei muito antes disso, capitando, pegando pesado. Agora, eles dizem que idoso não ganha a terra. Por que não falaram isso quando eu cheguei nova? Contamos com a força de vocês, quero ganhar meu pedaço de terra, todo mundo quer plantar, nossa luta é para chegar à nossa mesa a comida saudável, sem agrotóxico", pediu Dona Iva.

Ao final da audiência, a deputada Renata Souza informou que vai encaminhar à corregedoria do Incra um pedido de explicações sobre a conduta do superintendente Cassius Rodrigo e sobre a ausência do órgão no debate. A parlamentar também garantiu que enviará representação contra o Incra ao Ministério Público Federal e pedirá respaldo do presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), nos pedidos.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: mst
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja assinar*
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

CONGRESSO NACIONAL

Câmara afasta deputado bolsonarista por ataques misóginos a Gleisi Hoffmann, em decisão inédita

Multilateralismo

O que esperar do próximo Fórum Celac-China e da visita de Lula a Pequim 

Efeito estufa

Brasil pode zerar emissões até 2040, diz Carlos Nobre

AMPLIAR O CONGRESSO?

Dos 12 deputados da Paraíba, só um votou contra projeto que amplia número de cadeiras na Câmara dos Deputados

FALTA DE SEGURANÇA

Morte de passageiro em metrô é resultado da privatização da Linha 5-Lilás, diz presidenta do Sindicato dos Metroviários de SP

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

No Result
View All Result
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Radioagência
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.