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Saúde

Artigo | A irresponsabilidade médica em receitar remédios ineficazes no tratamento da covid-19

O presidente Bolsonaro citou em seu discurso na ONU que essa era a estratégia de enfrentamento à covid-19 no Brasil.

10.nov.2021 às 18h05
Fortaleza (CE)
Samuel Átila

A cloroquina e outras medicações do chamado “kit-covid” não tinham nenhuma razão de serem prescritas no início de 2020, com a covid-19 ainda como uma doença nova e misteriosa. - Foto: Prefeitura de Jundiaí

O Código de Ética Médica diz que é direito do médico “indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente”. O médico tem autonomia de escolher entre as opções cientificamente respaldadas e em acordo com o paciente e sua realidade. Isso não é o que estamos vendo no Brasil.

Cloroquina, ivermectina, ozônio retal, proxalutamida, inalação de comprimidos são exemplos dos inúmeros tratamentos ineficazes e perigosos que foram prescritos na pandemia com a desculpa da liberdade médica. O próprio presidente Bolsonaro citou em seu discurso na ONU (Organização das Nações Unidas) que essa era a estratégia de enfrentamento à covid-19 no Brasil, respaldado pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).
 
O CFM, que é o órgão para fiscalizar e resguardar a boa medicina, não só foi negligente em seu papel, mas como um dos principais apoiadores das políticas de morte do governo federal. Ainda em abril de 2020 editou parecer que lavava suas mãos e a de todos os médicos que estivessem usando alguns desses tratamentos ineficazes. Até hoje o documento não foi revisto.
 
Autonomia virou sinônimo de liberdade irrestrita, transformando o paciente em um laboratório de horrores, testando tratamentos sem plausabilidade, sem os mínimos preceitos éticos, como que se fazia nos campos de concentração nazista por Mengele.

A cloroquina e outras medicações do chamado “kit-covid” não tinham nenhuma razão de serem prescritas no início de 2020, com a covid-19 ainda como uma doença nova e misteriosa. Quase dois anos depois, o novo coronavírus, já não novo e misterioso assim, muito já foi pesquisado e se sabe sobre o vírus. Hoje, o uso dessas medicações é um completo absurdo, como sempre foi.

Os médicos que não se arrependeram de ter prescrito, ou pior, que ainda prescrevem, estão juntos do mesmo lado dos genocidas que causaram mais de 600 mil mortes no Brasil.

*Integrante da Rede de Médicos e Médicas Populares no Ceará

**Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

Editado por: Francisco Barbosa
Tags: brasil de fato ceCOVID-19
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