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ALERTA

Sem ouvir trabalhadores ou usuários, governo federal inicia a privatização do metrô de BH

Cisão da Superintendência CBTU foi aprovada e, como resposta, metroviários ameaçam estado de greve

25.nov.2021 às 17h01
Belo Horizonte (MG)
Amélia Gomes

Há pouco mais de um ano, a tarifa do metrô de BH era de R$ 1,80. Entre março de 2019 e março de 2020, o bilhete foi reajustado em 136%. - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O governo federal aprovou, no último dia 19, em uma assembleia de acionistas da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) – empresa pertencente à União – a cisão da Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STUBH). De acordo com a ata da reunião, publicada na quarta (24), a STUBH deixa de integrar a CBTU e será transformada na "Veículo de Desestatização MG Investimentos S.A. – VDMG”. A empresa, criada exclusivamente para a venda do metrô de BH, será gerida inicialmente pelo governo estadual e, em seguida, vendida para a iniciativa privada, que terá o direito de exploração da concessão do serviço metroviário da capital por 30 anos.

Os metroviários de Minas Gerais, criticam a falta de participação e transparência no processo. A categoria realiza, na noite desta quinta-feira (25), uma Assembleia Extraordinária para debater qual será a atuação dos metroviários diante da situação. De acordo com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro), há um indicativo de que os trabalhadores entrem em estado de greve.

 ::Leia também: Privatizações de Bolsonaro: tarifa do metrô de BH cresceu 136% nos últimos 10 meses::

Atualmente, cerca de 1,6 mil trabalhadores prestam serviço para a CBTU em Belo Horizonte. O sindicato afirma que, até o momento, não houve nenhum diálogo do governo com a categoria ou com a população sobre o processo de venda da estatal e que todas as tentativas de negociação partiram do sindicato. No dia 15 de dezembro, está agendada uma audiência no Ministério Público do Trabalho para debater o tema.

A previsão, segundo um trabalhador da CBTU que não pôde se identificar, é de demissão em massa e de que não haverá negociação com os trabalhadores. Ainda de acordo com o relato, além dos trabalhadores, a própria direção da empresa está sendo excluída do processo.

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Procurados pelo Brasil de Fato MG, a CBTU e o Ministério da Economia não se manifestaram sobre o caso até o fechamento desta matéria.

Privatização pode ser manobra eleitoreira de Bolsonaro

Faltando menos de um ano para as eleições presidenciais de 2022, Jair Bolsonaro anunciou, em visita a Belo Horizonte, a destinação de R$ 2,8 bilhões para a construção da linha 2 do metrô, condicionado o investimento à privatização da Superintendência da CBTU em BH e à concessão dos serviços, tanto da linha 1 quanto da futura linha 2, para a iniciativa privada.

“É um dinheiro exorbitante que deveria ser entregue para a CBTU para melhorar o transporte da cidade e não para vender a empresa”, critica Daniel Glória Carvalho, secretário geral do Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais.

Em setembro deste ano, uma audiência pública na Câmara Municipal de BH debateu os impactos que a privatização do metrô pode trazer para a população. À época, a vereadora Iza Lourença (Psol), requerente da audiência, alertou que a CBTU não recebe recursos há muitos anos, o que não permitiu sua expansão. “Houve um sucateamento da empresa e agora aparece o recurso para privatizá-la. Os políticos estão alimentando a ilusão de que para expandir o metrô é necessário vende-lo”, declarou.

A parlamentar também questionou a ausência dos ministros do Planejamento, Esteves Pedro Colnago Júnior, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que foram convidados para a audiência.

Além do aporte do governo federal, Romeu Zema (Novo) também anunciou que vai destinar cerca de R$ 400 milhões para as obras no metrô. O recurso será retirado da indenização paga pela Vale ao Estado, em relação ao acordo de reparação devido ao rompimento da barragem em Córrego do Feijão, em Brumadinho. A destinação desse recurso para obras de infraestrutura, descoladas do processo de reparação do crime, é criticada por atingidos, movimentos populares e deputados estaduais.

::Leia também: “Projetos do governo Zema e da Vale não tem compromisso com reparação do crime”::

Com Bolsonaro, tarifa aumentou mais de 136% em menos de um ano

Há pouco mais de um ano, a tarifa do metrô de BH era de R$ 1,80. Entre março de 2019 e março de 2020, o bilhete foi reajustado em 136%. Após 12 anos sem alteração no valor na tarifa, o governo federal impôs uma mudança na política de subsídio, o que impactou em reajustes escalonados, resultando nos atuais R$ 4,50 cobrados nos guichês do metrô.

No final de 2019, a CBTU foi incluída no Programa Nacional de Desestatização. Na avaliação de Daniel Glória, o reajuste foi o primeiro passo para a privatização da empresa, uma medida para tornar a CBTU atraente para empresários. “O governo parou de ver o transporte como direito e passou a ver como uma mercadoria. Por isso o valor do bilhete sofreu um reajuste tão grande”, avalia.

::Leia também: Metrô mais caro pode diminuir passageiros e atinge principalmente mulheres::

O sindicalista alerta ainda que, caso seja concretizada a privatização, os usuários, que já têm sofrido com a falta de investimento em infraestrutura, serão os principais prejudicados. “No Rio de Janeiro, por exemplo, que era da CBTU e foi privatizado, além do aumento da tarifa e da redução das viagens, houve também casos de estações fechadas e panes diárias. E depois que a empresa privada sucateou o serviço, ela quis devolver para o governo”, aponta.

De acordo com o Sindimetro, após a política de reajuste no bilhete e a falta de integração tarifária com os ônibus, o número de usuários do metrô caiu para menos de um terço. Atualmente, aproximadamente 80 mil pessoas utilizam o serviço por dia.

 

Editado por: Larissa Costa
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