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Funcionalismo

Reforma da previdência de Curitiba pune servidores da base, afirma vereador

Texto base das regras para reforma foi aprovado nesta segunda (14), na Câmara Municipal

14.dez.2021 às 09h51
Curitiba (PR)
Redação

Texto-base foi aprovado com 27 votos favoráveis e 11 contrários - Rodrigo Fonseca/CMC

O plenário da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovou, nesta segunda-feira (13), projeto de autoria do prefeito Rafael Greca (DEM) que define novos critérios para a aposentadoria dos servidores públicos do município.

O texto-base foi votado depois de quase três horas de debate, com a participação de 14 dos 28 vereadores, além de espaço para o pronunciamento de sindicatos que representam os servidores municipais. O “placar”, na análise em primeiro turno, foi de 27 votos favoráveis e 11 contrários, atendendo à exigência da maioria absoluta.

Em tramitação na CMC desde o final de outubro, o projeto dispõe, por exemplo, sobre os novos critérios para a aposentadoria, o pagamento da aposentadoria especial e da aposentadoria a servidores com deficiência, as regras de transição, os desligamentos por invalidez ou compulsórios, as pensões, a contribuição dos beneficiários e a administração do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Curitiba (IPMC).

Ao mudar a Lei Orgânica, a idade mínima para aposentadoria já passou a ser de 62 anos e 65 anos, respectivamente, para mulheres e homens, com redutor de cinco anos para professores. A mensagem agora traz as demais condições para que o benefício possa ser concedido. Além da idade, o servidor precisará comprovar 25 anos de contribuição previdenciária, sendo pelo menos 10 anos no serviço público e os últimos cinco anos no cargo para o qual será concedida a aposentadoria.

O Executivo solicitou regime de urgência para a mensagem. Nesse caso, o prazo para a votação em plenário é de 45 dias, mesmo sem o projeto ter finalizado o trâmite nas comissões permanentes.

"Punição aos servidores da base"

Renato Freitas (PT) questionou, dentre outros pontos, a urgência do Executivo, altos salários na direção de órgãos da administração pública e gastos da gestão “nos bairros nobres da cidade”. “O conteúdo [da reforma] é de punição aos servidores da base, ao invés de cortar na própria carne”, julgou.

Líder da oposição, Carol Dartora (PT) afirmou que mudar as regras da previdência neste momento é uma questão meramente política do prefeito Greca. “Não se trata de uma questão econômica, é uma escolha política desta prefeitura." De acordo com a vereadora, os motivos para “o rombo que a prefeitura está tentando jogar nas costas dos servidores" são o congelamento salarial, a redução do número de contribuintes e o não cumprimento dos planos de custeio pelo Executivo.

“A gente tem um grande desafio de não aprovar este pacote de medidas do jeito que está”, pediu Dartora. Entre as emendas, a líder da oposição elencou a ampliação da faixa dos aposentados isentos de taxação para até quatro salários-mínimos, como pauta prioritária.

De acordo com o novo projeto, aposentados e pensionistas que, por exemplo, atualmente só têm desconto sobre o valor que passa do teto do INSS (R$ 6.433,59), a partir de janeiro de 2022 passarão a contribuir com a alíquota de 14% sobre o valor recebido acima de dois salários mínimos (R$ 2,2 mil). A proposta do Bloco PT-PV era ampliar a isenção para quatro salários mínimos, mas, por orientação do governo, a emenda foi derrubada.

Vice-líder da oposição, Professora Josete (PT) avaliou que “diálogo de verdade” ocorreria se o Executivo “tivesse chamado os sindicatos para debaterem em conjunto”, antes do envio da reforma à CMC. “O servidor não pode pagar pelos erros do passado, das diversas gestões que estiveram à frente do Município de Curitiba”, afirmou.

Líder do bloco PT-PV, Maria Leticia (PV) alertou para os impactos da reforma, a longo prazo, para a execução dos serviços públicos: “A saúde física e mental dos servidores estará mais em risco do que já tem acontecido”. Em sua opinião, seria necessário o estudo da proposta por uma comissão especial, formada por representantes dos vereadores, do Executivo, dos sindicatos e dos servidores aposentados.

"Servidor vai ter que contribuir por mair tempo"

Antes da discussão da mensagem, o presidente da Casa, Tico Kuzma (Pros), abriu espaço para a fala de representantes de sindicatos do funcionalismo municipal. Entre os pontos comuns nas críticas à proposta, as servidoras apontaram a taxação dos aposentados com menores salários.

“Não há garantia nenhuma que o guarda municipal que trabalhe [no mínimo] 25 anos, exposto ao risco da atividade, se aposente aos 60 anos [pela regra da aposentadoria especial]”, citou a presidente do Sindicato dos Guardas Municipais de Curitiba (Sigmuc), Rejane Soldani Sobreiro. “O servidor vai se aposentar com mais tempo [de trabalho], mais exposto ao risco da atividade, para receber menos.” 

“Não é civilizado discutir a vida das pessoas dessa forma, e em regime de urgência [do Executivo]. De ontem para hoje, foram protocoladas 23 emendas. Nós chegamos aqui e ainda tinha emenda sendo protocolada”, disse a presidente do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac), Diana de Abreu.

“No geral, o servidor vai ter que trabalhar mais, contribuir por mais tempo e continuar pagando a aposentadoria depois de aposentado”, reforçou. Segundo ela, relatório do IPMC indica que muitos aposentados com renda inferior a quatro salários-mínimos estão “com a margem consignada completamente comprometida”.

Raquel Padilha, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Enfermagem de Curitiba (Sismec), falou da atuação da categoria na linha de frente da covid-19. “Esses profissionais estão com muitas sequelas. Isso tudo agrava ainda mais a questão. E a aposentadoria especial não vai existir mais”. “Hoje, a nossa vida está nas mãos de vocês. Mas amanhã a vida de vocês e de seus familiares estará nas nossas. Em mãos trêmulas e sem força”, completou.

“Já imaginaram uma professora de educação infantil, dentro de uma sala [de aula], com 65 anos? Será que ela vai ter a saúde suficiente para dar conta do trabalho?”, questionou Walli Wanessa de Paula, coordenadora de Comunicação e de Informática do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc). “Não adianta fazer uma reforma dessas sem fazer concurso púbico, sem chamar mais servidores [em concurso público]”, sugeriu.

*Com informações da Câmara Municipal de Curitiba.

Editado por: Lia Bianchini
Tags: curitibareforma da previdência
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