A partir desta quinta-feira (16), o espetáculo Alma Única retoma as apresentações presenciais. Em cartaz há cinco anos, antes da pandemia, o espetáculo foi apresentado em Porto Alegre, no Teatro do Sesc e no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa, e em várias cidades do Interior: Montenegro, Canoas, Novo Hamburgo, Santo Ângelo, Santa Rosa, Santa Maria, Lajeado, Santa Cruz e Cachoeira do Sul.
A retomada das apresentações inicia com a cidade de Bagé, seguida de Gramado e Estrela, com entrada franca.
Com direção de produção e coordenação da professora Therezinha Petry Cardona, direção musical do flautista, professor e maestro Tita Sartor, direção cênica do baixo-barítono Ricardo Barpp, o elenco é formado por artistas de Montenegro. O espetáculo apresenta entrelaçamentos entre um recital de Música de Câmara, com voz e balé, que transita do erudito ao popular; entre a alma brasileira e a universal, evocando o caráter expressivo e artístico da música e da dança, através dos sons, palavras e gestos.
Sobre a concepção do espetáculo, Ricardo Barpp explica que é um encontro entre som e olhar que propõe expandir o fazer musical através de canções, cenas e estilos: música de câmara, a ópera, o ballet, a canção popular. “O recital se transforma num espetáculo cênico seja pela inesperada reunião da harpa, violão, flauta e percussão, como também e, principalmente, pela dramaticidade conduzida por uma bailarina clássica e uma cantora de ópera. Esta sutil interação entre o sentimento, a palavra e o corpo é o que me conduz a encontrar o significado de uma Alma Única. Que não se pode dizer particular, já que se torna um laço universal, através da música, arte que toca literal e simbolicamente o corpo, o próprio ser e o que nele se acredita alma”, enfatiza o diretor de palco.
No repertório, erudito europeu, o tango de Astor Piazzolla e música brasileira, de Dorival Caymmi a Villa-Lobos, passando por Tom Jobim e João Pernambuco.
As intervenções da bailarina Débora Brandt Alencastro, aliadas às diferentes combinações dos intérpretes, com destaque para a voz da soprano Rosimari Oliveira, a harpa de Leandro Cardona, instrumento com uma sonoridade de rara beleza, a excelente flauta de Tita Sartor, o violão de Marcel Estivalet e a percussão do músico convidado Arlei Mont`Negro tornam o espetáculo digno da reunião de linguagens tanto do ponto de vista conceitual como estético.
Sublinhado pela iluminação especialmente criada por Carol Zimmer, o espetáculo representa a sinergia artística envolvendo a dança, o canto e a música de câmara, levando para o público a possibilidade de uma apresentação com a intensidade e a riqueza que as linguagens da dança e da música entrelaçadas propiciam.
“Nós do Alma Única pensamos na visão plástica do espetáculo, onde tudo se integra”, diz a soprano Rosimari Oliveira.
“O espetáculo, através da sua diversidade, busca construir no espectador um enredo imaginário de encantamento e encontro artístico entre a música, a dança e o canto”, afirma o diretor musical e flautista Tita Sartor.
A bailarina Débora Brandt de Alencastro diz que o Alma Única traz para a cena uma conversa direta com a música e a dança, onde ambas ocorrem no palco simultaneamente e, de certa forma, a dança está abraçada pela música. “O espetáculo traz um certo aconchego neste concerto com seu repertório cuidadosamente selecionado e atenciosa condução cênica”, ressalta Débora.
O espetáculo Alma Única tem incentivo da Lei Rouanet, Ministério do Turismo e patrocínio do BRDE, VIBRA, GOEMIL e PANVEL.
Sobre as apresentações:
Dia 16 – 20h – Bagé
Local: Centro Cultural Dom Diogo de Souza – Rua Emílio Guilain, 2017
Bairro São Jorge
Dia 20 – 20h – Gramado
Local: Rua Coberta
Dia 21 – 20h30min – Estrela
Local: Parque Princesa do Vale
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