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Novas regras

Rio reduz tempo de isolamento domiciliar por covid de 10 para 7 dias; entenda o que muda

Segundo a Secretaria municipal de Saúde, a resolução foi pautada em atualizações nacionais e internacionais

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
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Em caso de pacientes assintomáticos, o texto diz que a critério clínico, o médico poderá orientar um tempo menor de afastamento - Mauro Pimentel/AFP

Nesta quarta-feira (5), o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, publicou uma resolução que reduz de 10 para sete dias o período de isolamento domiciliar mínimo para pacientes com casos confirmados de covid-19 no município. 

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Segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, para o efeito da medida, considera-se pessoas que, independentemente da apresentação dos sintomas, tenham tido a confirmação do PCR ou teste antígeno.

Em caso de pacientes assintomáticos, o texto diz que a critério clínico, o médico poderá orientar um tempo menor de afastamento, de no mínimo, cinco dias, desde que a pessoa se comprometa com o uso rigoroso e contínuo da máscara pelo período completo de sete dias.

Para finalizar o isolamento domiciliar, o paciente precisa obrigatoriamente estar assintomático. Caso contrário, deve manter a quarentena e repetir os testes. As pessoas que tiveram contato com o paciente que apresentarem os sintomas da covid-19 deverão ser conduzidos como casos suspeitos e também submetidos à testagem.

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O texto ainda determina a proibição da circulação de funcionários, colaboradores e acompanhantes sem a dose de reforço nas unidades de saúde. Também que todos os profissionais de saúde poderão preencher a solicitação de testagem, mesmo sem realização de consulta médica e a realização do teste  antígeno deve ser desburocratizado ao máximo. 

A resolução foi pautada, segundo a secretaria, em atualizações nacionais e internacionais sobre o tempo de quarentena. No final de dezembro, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) baixou de 10 para cinco dias o tempo de quarentena no país e recomendou ainda o uso de máscara por mais cinco dias para evitar possíveis infecções pelo vírus. O órgão justificou que levou em consideração estudos que indicaram que a maior parte da transmissão ocorre nos primeiros dias da doença.

Edição: Mariana Pitasse