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APAGÃO DE DADOS

Cada vez mais devastado, Cerrado ficará sem dados de desmatamento a partir de abril

Interrupção do programa de monitoramento foi anunciada após Inpe divulgar maior extensão desmatada desde 2016

07.jan.2022 às 20h34
Atualizado em 08.jan.2022 às 20h34
Lábrea (AM)
Murilo Pajolla

Além de impactar o sistema hídrico, o incêndio também destruiu a área que é considerada o último remanescente de Cerrado da região metropolitana de São Paulo - Divulgação/Polícia Militar Ambiental

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, deixará de divulgar dados do desmatamento do Cerrado a partir de abril.

A justificativa é a falta de verbas para continuar o programa de monitoramento do bioma, uma das regiões de maior biodiversidade do planeta. 

O dinheiro era garantido desde 2016 por um programa do Banco Mundial, mas o financiamento acabou. Segundo o Inpe, o custo é de R$ 2,5 milhões por ano.

:: Em alta no governo Bolsonaro, destruição do Cerrado dispara 7,9% e é a maior desde 2016 ::

A quantia é a mesma gasta pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em sete viagens nas quais realizou "motociatas" com apoiadores em 2021, segundo levantamento publicado pelo jornal O Globo.

A interrupção da coleta de dados foi confirmada uma semana após o Inpe divulgar alta de 7,9% na cobertura vegetal desmatada ao longo de 12 meses no Cerrado. 

Os números indicaram que a chegada de Bolsonaro ao poder interrompeu uma trajetória de queda drástica da devastação no bioma, iniciada em 2006.

Foram perdidos 8,5 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa, área equivalente a quase seis vezes a cidade de São Paulo. A extensão desmatada é a mais alta desde 2016.

Abastecimento hídrico ameaçado 

"Encerrar esse monitoramento é um completo disparate. R$ 2,5 milhões para manter um monitoramento desses é uma barganha. Foi uma escolha, por mais que haja essa justificativa", afirmou Yuri Salmona, diretor do Instituto Cerrados. 

:; Soja e violência: relatório mostra como gigantes dos EUA alimentam conflitos no Cerrado ::

Segundo ele, o Brasil fica sem um dos principais instrumentos de subsídio a fiscalizações e politicas publicas, no bioma onde nascem oito das 12 grandes bacias hidrográficas do pais .

"Perdemos capacidade de planejamento energético e colocamos o país mais próximo de ter crises recorrentes quanto à questão hídrica", prevê o geógrafo e pesquisador. 

De acordo com estudo do Mapbiomas, a pecuária e a agricultura de exportação foram responsáveis por 99% do desmatamento do Cerrado, que já perdeu praticamente metade da cobertura vegetal original. 

Editado por: Douglas Matos
Tags: apagãobolsonarocerradomeio ambiente
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