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Início Saúde

Respiro

Variante detectada na França não é preocupante, diz OMS

Apesar de apresentar várias mutações, pondo em alerta a comunidade científica, a B.1.640.2 tem baixa disseminação

08.jan.2022 às 11h40
Alexander Freund
|DW

Entenda quais são as diferenças entre as novas variantes do coronavírus, seus sintomas e a gravidade da infecção - AFP

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante B.1.640.2 do vírus Sars-Cov-2, descoberta na França, não é motivo para preocupação excessiva.

O médico da OMS encarregado de avaliar a variante, Abdi Mahmud, confirmou em Genebra que o órgão observa essa variante desde novembro de 2021. Desde então, porém, parece que a cepa não se disseminou amplamente. "Esse vírus teve muitas oportunidades de se espalhar", diz Mahmud. No entanto, apenas 20 amostras foram sequenciadas até agora, sendo apenas uma em dezembro.

Em contrapartida, a mutação ômicron, que foi carregada no banco de dados de variantes Gisaid pela primeira vez no dia 23 de novembro, tem mais de 120 mil sequências no arquivo.

Quase nenhuma disseminação

A nova variante foi detectada pela primeira vez em outubro, no sudeste da França, num homem vacinado que voltara de uma viagem dos Camarões. Os pesquisadores encontraram um total de 12 casos na região e chamaram a mutação de "I.H.U.", usando o nome do instituto de pesquisas de Marselha que ajudou a identificar a nova cepa. Em 4 de novembro de 2021, foi feito o upload da nova variante no Gisaid, com a designação B.1.640.2.

Pandemia agrava crise econômica no Brasil

Os trabalhos de pesquisa sobre a nova mutação do coronavírus foram publicados no fim de dezembro num servidor preprint (manuscrito carregado em servidor público antes de sua publicação em periódicos e revisão científica independente).

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De início, a B.1.640.2 alarmou os cientistas porque contém 46 mutações. A variante ômicron, que está se espalhando rapidamente pelo mundo, também apresenta alto número de mutações, o que lhe permite transmitir-se mais velozmente.

Especialistas tranquilizam com cautela

O professor Jörg Timm, chefe do Instituto de Virologia na Clínica da Universidade de Düsseldorf, concorda com a decisão declaração da OMS de não enquadrar a mutação detectada na França como motivo de alta preocupação.

"A variante já foi descrita pela primeira vez há algum tempo e não se impôs, pelo menos nas áreas onde há sequenciamento mais frequente. Isso já é um forte indicador de que ela não tem uma vantagem seletiva em comparação, por exemplo, com a ômicron – com a qual já ficou claro, desde os primeiros dados apurados, que aconteceria uma disseminação rápida."

"Num primeiro momento, não verificamos esse movimento com a variante B.1.640, o que quer dizer que ninguém espera realmente que ela nos trará problemas muito grandes", tranquiliza Timm.

O virologista Tom Peacock, do Imperial College de Londres, também comentou no Twitter que não vale a pena se preocupar, já que a nova variante, "na verdade, é mais antiga que a ômicron" e seu número de sequenciamentos é bem menor.

Porém, apesar da suspensão momentânea do alarme, e do número de casos comparativamente baixo da nova variante, as autoridades de saúde camaronesas querem estudar cuidadosamente o contexto do surgimento da mutação.

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"Estamos acompanhando de perto e continuaremos a obter sequenciamentos locais para poder comparar e ver se essa variante está circulando aqui", explicou o epidemiologista camaronês Yap Buom, em entrevista à DW. 

Pesquisador duvidoso por trás de alarde

Depois da veloz disseminação da nova variante ômicron, não é de se admirar que a notícia sobre uma nova variante com muitas mutações tenha disparado o alarme apenas na comunidade científica.

Todo o processo foi desencadeado por um preprint ainda não verificado com coautoria de um pesquisador francês controverso, segundo relatou a equipe de checagem de dados do programa Tagesschau, da emissora pública alemã ARD.

O médico e infectologista Didier Raoult é uma personalidade altamente controversa na França – entre outros motivos, por tratar pacientes de covid-19 com o medicamento antimalárico hidroxicloroquina – e já foi oficialmente repreendido pela câmara disciplinar da Ordem dos Médicos da França.

Além disso, o Instituto Méditerranée Infection (IHU) da Universidade de Marselha, fundado por Raoult, teria violado as regras de estudos clínicos durante a pesquisa da covid-19. Segundo o Tagesschau, o médico já foi obrigado a deixar o cargo de diretor do instituto e está sendo investigado pela Procuradoria-Geral de Marselha.

Entre os coronacéticos, no entanto, o Raoult parece ter status cult, mesmo que vários de seus prognósticos tenham se provado falsos: ele havia previsto um fim rápido da pandemia, por exemplo.

Raoult disse que não quer se vacinar contra o coronavírus Sars-Cov-2 porque a doença não é mortal, escreve o Tagesschau. Em vez disso, alerta contra efeitos desconhecidos de outras vacinas, como a contra a gripe suína.

Conteúdo originalmente publicado em DW
Tags: covid-19oms
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