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Central do Brasil analisa o possível cenário de mais um ano sem carnaval em alguns estados

Para Pai Jair'Ode, do bloco paulista Afoxé Omo Ode, o governo precisa pensar em soluções para o setor cultural no país

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De segunda a sexta, sempre às 19h45 - Bloco Cupinzeiro
Vamos cuidar uns dos outros para ocupar a avenida com mais segurança

É seguro ter carnaval em 2022 ? Qual o apoio que o governo tem dado para os trabalhadores da cultura? Por que o governo não cancela as festas privadas de carnaval? Essas e outras questões são respondidas na edição de hoje (12) do Programa Central do Brasil. Pai Jair'Ode, do bloco paulista Afoxé Omo Ode, que desfila pelas ruas da cidade desde os anos 90, participa do Entrevista Central e avalia a situação dos blocos, artistas e trabalhadores da cultura diante do cancelamento da festa.

"Nós ficamos tristes com o cancelamento em alguns estados brasileiros, mas a nossa preocupação central é a saúde. Não temos a certeza de nada", diz.

O artista e folião também comenta sobre a decisão de alguns estados brasileiros como Distrito Federal, Recife, Rio de Janeiro e em outras 15 cidades que cancelaram o carnaval de rua, mas mantiveram as festas privadas.

" As festas privadas de carnaval que o governo não proibiu com certeza terão aglomerações, serão em ambientes fechados e com muita aglomeração. Os desfiles dos blocos são nas ruas, em alas, ou seja, se houver um controle do cartão de vacinação, máscaras e distanciamento é mais seguro do que em festas privadas fechadas".

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca 5,5 milhões de pessoas trabalham no setor cultural no Brasil. "Cidadãos que foram negligenciados durante a pandemia", como avalia Jair'Ode.

"O governo não tem apoiado os trabalhadores da cultura durante a pandemia. Não queremos expor os trabalhadores da cultura no carnaval, mas o governo poderia pensar em soluções junto com o setor, porque nós queremos trabalhar", avalia.

E tem mais!

O quadro Nacional traz depoimentos de trabalhadores ambulantes sobre como fica a situação do trabalho deste setor após o cancelamento do carnaval no Rio de Janeiro. A categoria tem cobrado da prefeitura a elaboração de um auxílio financeiro, que compensaria os dias parados por causa da suspensão da festa. O carnaval representa, para estes trabalhadores, o período de maior faturamento no ano.

Embarque Imediato recebe Fernanda Carpenter, militante do Movimento por uma Universidade Popular (MUP). Ela aponta as perspectivas da luta popular para o ano de 2022. A Parada Cultural indica o Festival Internacional de Cinema e Cultura da Quebrada, Perifericu, que conta em sua programação com formações, mostra de filmes, apresentações musicais, slams e debates, visando democratizar e enaltecer a cultura TLGB+ de quebrada.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diâmetro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

 

Edição: Douglas Matos