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"Vacina reduz gravidade, mas a máscara impede contágio", diz especialista ao Programa Bem Viver

Máscaras do modelo PFF2 são as mais seguras e econômicas para impedir contaminação pela covid-19

Ouça o áudio:

Uso correto de máscaras são forma mais eficiente de evitar contágio pelo coronavírus - Ricardo Wolffenbuttel/Governo de SC
A única coisa que impede o contágio sãos as medidas não farmacológicas

Em meio a escalada recorde de casos de Covid-19 no Brasil, as máscaras de proteção continuam sendo itens mais essenciais para impedir o contágio. Mas que modelo usar? A especialista em saúde coletiva Beatriz Climeck explica a diferença de segurança entre máscaras de pano, cirúrgicas e as modelo PFF2, na edição de hoje (19) do Programa Bem Viver.

De acordo com a especialista as máscaras mais adequadas são as de alta defesa, como as de modelo PFF2 ou N95. Isso porque elas vedam bem o rosto, têm trama mais fechada, possuem maior capacidade de filtragem e ainda contém uma camada eletrostática que atraí as partículas que passaram pela trama.

“A gente pode tomar vinte doses de vacina, elas não vão impedir que a gente se contamine, elas impedem os casos graves. A única coisa que impede o contágio sãos as medidas não farmacológicas, distanciamento, ventilação e a máscara”, reforça Beatriz, que administra o perfil @qualmáscara nas redes sociais, com o intuito de esclarecer dúvidas sobre os diversos modelos disponíveis.

Hanseníase

A 3a Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro proibiu a União e o presidente Jair Bolsonaro de utilizar publicamente o termo “lepra”. Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 50 mil por dia. O termo, considerado de cunho pejorativo, se refere à doença de hanseníase.

A decisão da Justiça Federal partiu de uma ação movida pelo Movimento de Reintegração das Pessoas com Hanseníase. De acordo com o movimento, a palavra “lepra” tem teor discriminatório e estigmatiza os pacientes que, antigamente, eram submetidos a isolamento e internação compulsórios.

Por lei, o termo não pode ser utilizado na linguagem empregada em documentos oficiais. Porém, em dezembro de 2021, Bolsonaro afirmou em discurso a TV Brasil que quem já leu ou viu filmes da época de Jesus Cristo sabe que o grande mal era a “lepra” e que o “leproso” era mantido distante de todos. Ele ainda afirmou que hoje existe “lepra”, mas o mundo não acabou.

Música popular brasileira

19 de janeiro é uma data marcante para música brasileira. Neste dia nascia, em 1942, em Vitória, a cantora Nara Leão, uma das vozes mais marcantes da MPB e uma personalidade forte e intensa.

Nara Leão desde sempre esteve ao lado dos grandes. A estreia profissional dela foi com Vinícius de Moraes e Carlos Lira e seguiu durante toda carreira como a voz preferida de muitos compositores. Ao todo, lançou 28 discos e cantou diversos sucessos da música brasileira. Ela morreu em 1989, no Rio de Janeiro, após uma série de complicações de saúde.

E também em um 19 de janeiro o Brasil e o mundo perdiam a cantora Elis Regina. Ela nasceu em Porto Alegre em 1945 e aos 19 anos se mudou para o Rio de Janeiro.

Durante a ditadura militar, se manifestou algumas vezes contra o regime, ainda que muitos criticavam por não se assumir politicamente. As críticas foram a baixo quando ela gravou a canção “O bêbado e a equilibrista”, de composição de João Bosco e Aldir Blanc. A música é até hoje considerada um hino da anistia de perseguidos políticos. Mais tarde, na década de 1980, Elis Regina chegou a se filiar no PT.

Pouco depois, em 1982, ela foi encontrada morta em seu apartamento, em São Paulo, devido a uma parada cardíaca.


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Edição: Sarah Fernandes