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LUTA POPULAR

Cordéis contam a tragédia de povo atingido pela construção de barragem na Paraíba

A barragem, que transbordou em 2004, deslocou mais de cinco mil pessoas

24.jan.2022 às 17h49
João Pessoa (PB)
Cida Alves

Entrega dos cordeis as comunidades - Foto: Internet

Fruto da luta e da organização popular do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), os primeiros folhetos em cordel sobre a história da população (cerca de 1200 famílias) atingida pela construção da Barragem de Acauã, comunidade de Cajá, município de Itatuba (PB), estão sendo entregues às famílias do movimento e em escolas da região. O cordel foi escrito por Cicero Ferreira.


Entrega dos cordeis as comunidades / Foto: Internet

A Barragem de Acauã foi concluída em agosto de 2002. Passados dois anos da construção, em razão de fortes chuvas, a barragem chegou ao nível máximo e transbordou, inundando completamente seis povoados.

115 imóveis rurais foram atingidos, provocando a morte de cinco pessoas e causando danos aos moradores que se encontravam dentro da área afetada. Além dos que perderam a vida, outras cinco mil pessoas, que viviam às margens do Rio Paraíba, foram deslocadas. Estes camponeses e ribeirinhos não tiveram assistência após a catástrofe. 


Cordel capa e contra-capa / Imagem Reprodução

Os cordéis são fruto de algumas parcerias como o Projeto Universidade Cidadã. “A ideia é narrar essa história dos Atingidos em Cordéis e a gente conseguiu a primeira edição, o nome do projeto é ‘O outro lado da Engenharia da Barragem de Acaua’. É muito importante para as pessoas que lutam por melhores condições de vida terem a narrativa de sua história retratada em cordel, o que é um privilégio. Também é muito significativo colocar a literatura de cordel como veículo da organização popular”, comenta Osvaldo Bernardo da Silva, do MAB).

:: Brincando com rimas, crianças contam sobre sua paixão pela Literatura de Cordel no Radinho BdF ::

O texto relata a história dos atingidos e começa a contar a partir de quando os tabajaras chegaram no Rio Pajeú e foram expulsos pelos portugueses, desviaram para Monteiro e, de lá, desceram para a cidade de Fagundes (PB). 

“Queremos mostrar que, desde a colonização, em nome do progresso e desenvolvimento, continua essa expulsão do povo do campo. Em nome de um progresso que não chega pra essas pessoas”, define Osvaldo.

O Cordel

Foram impressos dois mil cordéis pela Empresa Paraibana de Comunicação (EPC) e Editora a União (EAU), com parceria da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Os cordéis vão ser entregues a cada uma das mais de 1,2 mil família atingidas, e o restante irá para as secretarias das escolas das comunidades.

A situação das famílias paraibanas atingidas pela Barragem de Acauã também foi registrada no documentário Águas para a vida ou para a morte?, que chegou a ser apresentado para representantes de universidades de todos os continentes, durante a Conferência da Rede Europeia de Ecologia Política (Entittle), em Estocolmo (Suécia), em 2016.

Editado por: Heloisa De Sousa
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