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Estado do Rio de Janeiro alerta que pode ficar sem testes para covid em uma semana

Estado precisa de 3 milhões de kits para fevereiro; solicitações feitas ao Ministério da Saúde não foram retornadas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |

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De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, são necessários 800 mil kits por semana para suprir a demanda atual - Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro (SES) informou, nesta quinta-feira (27), que corre o risco de ficar sem testes de covid dentro de uma semana. Segundo a SES-RJ, o Ministério da Saúde ignorou um pedido feito na semana passada por 3 milhões de kits de diagnóstico.

A remessa solicitada seria suficiente para manter os postos de testagem equipados por mais um mês. De acordo com a secretaria, são necessários 800 mil kits por semana para suprir a demanda atual.

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A SES-RJ afirmou em nota enviada à imprensa que fez a solicitação para Brasília no último dia 19. Como não obteve nenhuma resposta, a secretaria reforçou o pedido na última terça-feira (25) e também não teve retorno.

A última informação divulgada era da estimativa de envio de uma remessa de 900 mil testes programada para o mês que vem. À reportagem do portal G1, que divulgou primeiro a informação, o Ministério da Saúde também não retornou.

Risco moderado

A última edição do Mapa de Risco da Covid-19 da SES mostra que o estado está classificado em bandeira laranja, o que significa risco moderado para a doença. A análise faz a comparação da segunda semana epidemiológica de 09 a 15 de janeiro deste ano com a última de 2021, compreendida entre 26 de dezembro de 2021 a 01 de janeiro de 2022. 

Cinco das nove regiões de saúde do estado (Médio Paraíba, Centro Sul, Serrana, Norte e Noroeste) permanecem com risco baixo, em bandeira amarela. Já as regiões da Baía da Ilha Grande, Metropolitana I, Metropolitana II e Baixada Litorânea estão em bandeira laranja, com risco moderado.

Um aumento repentino na taxa de positividade dos testes de RT-PCR para detecção da doença foi identificado a partir de meados de 26 de dezembro a 01 de janeiro, quando o índice passou de 1,4%, no fim de dezembro, para mais de 20% nos primeiros dias de janeiro.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Mariana Pitasse