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Desinformação

Spotify remove músicas de Neil Young após ultimato do cantor contra conteúdo negacionista

Cantor pediu a remoção do seu catálogo e disse que a plataforma "vende mentiras por dinheiro"

27.jan.2022 às 15h06
DW
|DW

Neil Young - Ross / Wikimedia Commons

As músicas do famoso cantor canadense Neil Young serão removidas do Spotify, depois do artista ter ameaçado retirar seus álbuns do catálogo caso o serviço de streaming não tirasse do ar o controverso podcast The Joe Rogan Experience, acusado regularmente de disseminar informações falsas e negacionismo sobre a covid-19.

Em comunicado, o Spotify disse que lamenta a decisão de Neil Young de querer deixar a plataforma e que espera "recebê-lo de volta em breve".

Segundo o cantor ao manter o podcast no ar, o serviço promove a desinformação sobre a covid-19. 

Não ficou claro quando as músicas serão retiradas do serviço. Na tarde desta quinta-feira (27/01), elas ainda constavam no catálogo. 

Ameaças de Young

Neil Young, que sobreviveu à poliomielite quando criança, pediu na segunda-feira publicamente ao seu empresário e a sua gravadora que removessem suas músicas do serviço de streaming, onde tem mais de seis milhões de ouvintes mensais, caso o podcast seguisse no ar. 

"Estou fazendo isso porque o Spotify está propagando informações falsas sobre vacinas, potencialmente podendo provocar a morte daqueles que acreditam na desinformação que está sendo disseminada", escreveu um dia depois o lendário cantor de Heart of Gold e Harvest Moon, em comunicado.

"Eles [Spotify] têm Rogan ou Young. Não os dois", acrescentou o artista de 76 anos, cujo último álbum, Barn, foi lançado no final de 2021. 

"Com uma estimativa de 11 milhões de ouvintes por episódio, [The Joe Rogan Experience], que é hospedado exclusivamente no Spotify, é o maior podcast do mundo e tem uma tremenda influência. O Spotify tem a responsabilidade de mitigar a disseminação de desinformação em sua plataforma, embora a empresa atualmente não tenha uma política contra desinformação", diz o comunicado de Neil Young.

Exclusividade com o Spotify

O podcast de Joe Rogan é um dos de maior sucesso do mundo e acumula milhões de reproduções. Em 2020, o comediante, que também é especialista em lutas e comentarista de UFC, assinou um contrato exclusivo de cerca de 100 milhões de dólares com o Spotify. 

Em seu podcast, que tem mais de 10 anos, ele já entrevistou nomes como Elon Musk, Bernie Sanders, Macauley Culkin, Jay Leno e o brasileiro Rafinha Bastos.

No entanto, recentemente, Rogan vem sendo acusado de ter desencorajado a vacinação entre os jovens e de ter pressionado pelo uso da ivermectina contra o coronavírus, um remédio para vermes sem comprovação científica nenhuma contra a covid-19. Ele também já foi acusado de dar palco para extremistas.

Em sua defesa, o Spotify disse que deseja que "todo o conteúdo de música e áudio do mundo esteja disponível para os usuários". 

A empresa alega que conta com "políticas de conteúdo detalhadas" e que removeu "mais de 20.000 episódios de podcasts relacionados à covid desde o início da pandemia".

"Mentiras por dinheiro"

Após o anúncio de exclusão do catálogo, Young postou uma nova mensagem em seu site, criticando o Spotify e classificando-o como "o lar da desinformação sobre covid" e alegando que a plataforma "vende mentiras por dinheiro"

Ele disse que tomou a decisão de sair do Spotify caso o podcast seguisse no ar por causa de preocupações de que os jovens usuários da plataforma fossem "impressionáveis ​​e fáceis de passar para o lado errado da verdade". 

"Essas pessoas acreditam que o Spotify nunca apresentaria informações grosseiramente não factuais. Eles infelizmente estão errados. Eu sabia que tinha que tentar apontar isso”, alegou

Em dezembro, 270 médicos e professores assinaram uma carta aberta ao Spotify pedindo que a plataforma realizasse ações para combater a desinformação, "um problema social de proporções devastadoras". 

Neil Young já havia retirado grande parte do seu repertório musical do Spotify em 2015, citando problemas de qualidade de som. No entanto, depois, mudou de ideia, afirmando que era ali "que as pessoas ouviam música".

O músico tem o seu próprio arquivo online', onde os fãs podem assinar todas as suas músicas. 

Aval da gravadora

Young agradeceu a sua gravadora, Reprise, de propriedade da Warner Music Group, que consentiu que as músicas fossem retiradas do ar.

"Obrigado Warner Brothers por ficar comigo e levar o golpe, perdendo 60% da minha receita mundial de streaming em nome da verdade", escreveu ele.

O cantor indicou que os fãs migrassem para plataformas rivais do Spotify, como Amazon Music e Apple Music, e agradeceu aqueles que elogiaram sua posição contra a empresa: "Nunca senti tanto amor vindo de tanta gente".

Vários comentaristas de direita criticaram o cantor, mas houve apoio público à decisão de Young, inclusive de outro músico canadense, o rapper Cadence Weapon. 

"Obrigado, Neil Young, por sua liderança. Será necessário um sacrifício de princípios por parte dos grandes artistas, que podem se dar ao luxo de levar um golpe para que as coisas comecem a melhorar para o resto de nós".

Conteúdo originalmente publicado em DW
Tags: música
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