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FSR VIRTUAL

Mulheres lançam carta e agenda internacionalista no Fórum Social das Resistências

Atividade reuniu mais de 160 mulheres e contou com a presença de lideranças femininas do Brasil, Cuba, Chile e Argentina

01.fev.2022 às 15h28
Porto Alegre
Redação

O texto da carta defende uma agenda internacionalista e apresenta dez pontos inegociáveis - Foto: Reprodução

Na última sexta-feira (28), mulheres da CUT-RS, centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais lançaram a “Carta e Agenda Internacionalista Decálogo Feminista Inegociável”, durante a Assembleia de Convergência das Mulheres “Feminismo e Resistência – Desafios 2022”, dentro da programação virtual do Fórum Social das Resistências. A atividade reuniu mais de 160 mulheres e contou com a presença de lideranças femininas do Brasil, Cuba, Chile e Argentina. O encontro foi realizado através da plataforma Zoom. 

O texto da carta defende uma agenda internacionalista e apresenta dez pontos inegociáveis. “Somos mulheres lésbicas, trans, bissexuais, não binárias, binárias, cis de todo o planeta, sem distinção, somos forças de resistência a todas as formas de opressão, desigualdades, discriminação, e estamos dispostas a promover ações coletivas para frear este processo histórico de dominação violenta que nos subjuga”, destaca a abertura do texto.

:: Confira a cobertura completa do Fórum Social das Resistências ::

Em sua fala, a deputada federal pela Frente Ampla do Chile, Daniela Serrano, 26 anos, frisou a importância das mobilizações de mulheres para as mudanças. “Acredito que quando a gente fala sobre as ocupações como um espaço de avanço e resistência da luta feminista, não se pode perder a ideia do institucional, ou seja, de chegar ao Parlamento, ao governo. Mas também temos que considerar a incidência que tem o movimento de mulheres para poder tecer o curso da nossa história”, destacou.

Para a parlamentar, o Chile deu a volta ao mundo, quando houve uma revolta popular no país, que resultou em poder exigir e demandar mudanças estruturais. “Ao falarmos da mobilização que demandou essas mudanças no país, em 2019, vemos que ela não poderia ter acontecido sem o movimento de mulheres. Se as mulheres se mobilizam, o curso da história do país muda. Demos um grande exemplo ao Chile, quando começamos a nos mobilizar em 2017. Mostramos que as coisas poderiam ser diferentes.”

Por sua vez a psicóloga Solana López, da Argentina, apontou a necessidade da construção de frentes populares. “Nós, como feministas e principalmente como feministas populares, temos como objetivo vencer as direitas. Temos que alterar a correlação de forças, construindo frentes populares, para que se respeitem as agendas populares, as agendas do feminismo, que podem nos dar uma melhor perspectiva de futuro”, ressaltou, pontuando ser necessário “ser pressuposto da nossa agenda que os governos populares tenham uma perspectiva de gênero”.

Todas as vidas importam

A intersecção entre patriarcado, racismo e capitalismo foi pontuado, no entendimento que essas três dimensões intensificam a exploração das mulheres. “As relações patriarcais precisam ser abordadas e transformadas. Temos que enfrentar o fascismo e o neofascismo todos os dias. Então, a reação das mulheres contra as mais variadas formas de violência tem dado a oportunidade de dialogar”, expôs a coordenadora nacional do Movimento Negro Unificado e secretária de Combate ao Racismo da CNTE, Ieda Leal.

“Não podemos mais voltar atrás de nenhuma decisão. Temos que honrar o movimento organizado das mulheres que vieram antes de nós. Precisamos continuar dizendo que nos nossos territórios, no nosso lar, nos nossos trabalhos, nas nossas casas, nas nossas vidas, nos nossos corpos quem manda somos nós. Lutar para amamentar ou não os nossos filhos. Para ter ou não filhos. Para que a gente possa amar independente da consciência retrógada que tem quem está ocupando alguns espaços de poder”, frisou a ativista negra.

Para Ieda, “nós, mulheres negras, indígenas, brancas, quilombolas, lésbicas, binárias, não binárias, podemos e vamos muito mais longe. Sobreviver continua sendo a melhor forma de dar na cara desses racistas e, por isso, temos que continuar dizendo que todas as vidas importam”.

A secretária-geral da CUT-RS, Vitalina Gonçalves, que foi uma das apresentadoras do evento, salientou a importância da diversidade. “Tivemos um encontro potente com uma quantidade significativa de mulheres, com caráter internacional. Esse documento aprovado tem pontos inegociáveis e a defesa da vida é a nossa luta prioritária. Para nós, a luta pela vida passa por derrotar Bolsonaro e construir um governo com políticas públicas que favoreçam a vida das mulheres”, defendeu.

Clique para acessar a íntegra da carta.

*As informações são da CUT-RS


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Editado por: Katia Marko
Tags: topico-forum-social-mundial
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