As inscrições para o Prêmio Sesc de Literatura estão abertas até esta sexta-feira (11). Desde 2003, a premiação seleciona escritores inéditos nas categorias "Romance" e "Conto", com qualidade literária para edição e circulação nacional.
A inscrição é online e gratuita e foi aberta na quinta-feira, dia 10 de fevereiro.
Curadoria e seleção
Depois da inscrição, as obras são enviadas para subcomissões julgadoras. Na sequência, as obras pré-selecionadas seguem para as comissões finais, compostas por duas responsáveis pelos contos e outras duas pelos romances. Segundo o Sesc, o anonimato das obras é resguardado até o resultado final.
Os livros vencedores serão publicados e distribuídos pela editora Record, parceira do Sesc, com tiragem inicial de 2,5 mil exemplares. O resultado será divulgado em maio.
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O processo de curadoria e seleção das obras é criterioso e democrático. Os livros são inscritos pela internet, gratuitamente, de forma anônima. Isso impede que os avaliadores reconheçam os reais autores, garantindo a imparcialidade no processo de avaliação. Os romances e contos são avaliados por escritores profissionais renomados, que selecionam as obras pelo critério da qualidade literária.
Proposta do prêmio
“Mais do que oferecer uma oportunidade aos novos escritores, o Prêmio Sesc de Literatura cumpre um importante papel na área cultural, proporcionando uma renovação no panorama literário brasileiro”, informa o Sesc em seu site. Desde 2003, cerca de 17 mil livros foram inscritos e 33 novos autores foram publicados.
“Chegamos à 19ª edição com o propósito de revelar novos escritores, que é nossa maior meta. A premiação foi criada em 2003 e se consolidou como a principal do país para autores iniciantes. No ano passado, tivemos a inscrição de 1.688 livros, sendo 850 em Romance e 838 em Conto. O cronograma não foi afetado pela pandemia, porque foi todo executado por trabalho remoto. Dessa forma, o resultado pôde ser divulgado no prazo previsto” afirma o analista de Literatura do Departamento Nacional do Sesc, Henrique Rodrigues.
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Em 2021, os vencedores foram o paraense Fábio Horácio-Castro, com o romance "O réptil melancólico", e o pernambucano Diogo Monteiro, com a coletânea de contos "O que a casa criou".
