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Mortes em Petrópolis (RJ) chegam a 183 uma semana após maior catástrofe da história da cidade

Pelo menos 85 pessoas continuam desaparecidas; polícia segue com o mutirão de coleta de DNA para identificar vítimas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Segundo o município, 967 pessoas que perderam suas casas na tragédia estão acolhidas em escolas públicas
Segundo o município, 967 pessoas que perderam suas casas na tragédia estão acolhidas em escolas públicas - Florian Plaucheur/AFP

Exatamente uma semana após as chuvas em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros informou que o número de mortes soma 183 pessoas na manhã nesta terça-feira (22). Pelo menos 85 pessoas continuam desaparecidas na maior catástrofe da história da cidade, que contabiliza o maior número de vítimas fatais decorrentes das chuvas na cidade.

Nesta terça, a Polícia Civil segue com o mutirão de coleta de DNA para agilizar a identificação de vítimas. O resultado dos exames leva em média 10 dias para ficar pronto. Os agendamentos podem ser realizados em qualquer unidade da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

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Na última segunda-feira (21), a Defesa Civil acionou as sirenes na cidade e moradores de 15 localidades foram alertados da previsão de pancadas de chuva. O órgão orienta que a população fique atenta aos novos avisos, que podem ser emitidos a qualquer momento. A previsão do Climatempo para esta terça é de chuva rápida ao longo do dia em Petrópolis. 

Segundo a prefeitura da cidade, 967 pessoas que perderam suas casas estão acolhidas em escolas públicas. Os desabrigados devem receber um aluguel social de mil reais, sendo R$ 800 pagos pelo governo do Estado e R$ 200 pela prefeitura. Diversas campanhas de solidariedade também estão sendo organizadas para ajudar as famílias.

Fonte: BdF Rio de Janeiro

Edição: Clívia Mesquita