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Pandemia

As sequelas da covid-19 na periferia de Curitiba

Há poucos dados sobre efeitos da contaminação, ainda mais em bairros com atendimento de saúde precário

25.fev.2022 às 12h05
Curitiba (PR)
Pedro Carrano

Acompanhamento do paciente, sobretudo nas periferias, ainda é uma questão em aberto - Foto: Giorgia Prates

Rosane Schulka Fonseca trabalha como cuidadora de quatro netos. O marido, coletor de materiais recicláveis, desde o início da pandemia, em 2020, está exposto à contaminação de forma acentuada.

Moradora há vinte anos da vila Maria e Uberlândia, no bairro Novo Mundo, em Curitiba, numa área ainda sem escritura da casa e regularização fundiária, Rosane é uma entre os mais de 2,2 milhões de infectados no Paraná. No caso dela, no período anterior à vacinação.

Se a vacina reduz fortemente o risco de morte, sabe-se, porém, que sequelas do coronavírus atingem de 10% a 30% das pessoas acometidas pela covid-19, de acordo com reportagem do jornal O Globo. As consequências vão de cansaço, passando por problemas nas vias respiratórias, além de dor de cabeça, disfunção cognitiva, perda de olfato e paladar, chegando a transtornos psiquiátricos.

Ao contrário do filho de Rosane, Bruno, que se recuperou prontamente, ela sofre até hoje as sequelas da infecção. “Tive muita dor de cabeça e febre alta, mas hoje tenho muita falta de ar”, afirma, completando que “estou andando pelo bairro e às vezes tenho que parar para respirar.”

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Problema na periferia

O acompanhamento do paciente, sobretudo nas periferias, ainda é uma questão em aberto. Rosane se soma às pessoas que tiveram sequelas, mas que não têm acompanhamento médico e seguem tocando a vida.

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa, aponta que desde o início da pandemia tem ofertado serviços para tratamento. “Para pacientes com sequelas da covid-19 no Hospital de Clínicas, no Complexo Hospitalar de Reabilitação e no Hospital Cajuru. Há, ainda, oferta de atendimento em clínicas de fisioterapia”, afirma a gestão.

Apesar das dificuldades, algumas pessoas retomam uma rotina. A aposentada Irma Maria Prestes Araújo, 72 anos, moradora da Ferrovila, também no bairro Novo Mundo, integra a cozinha comunitária da União de Moradores e segue mantendo as atividades, em que pese mais dificuldade e os impactos que teve no olfato.

“Não sinto mais o cheiro de nada, sinto um pouco mais de cansaço, mas tento me manter ativa na associação”, relata.

 


Dona Irma segue mantendo as atividades, em que pese mais dificuldade e os impactos que teve no olfato / Foto: Giorgia Prates

Conselhos locais de saúde  

Uma consulta a grupos especializados no Sistema Únicos de Saúde (SUS), caso dos Agentes Populares de Saúde e da Rede de Médicos Populares, aponta que há base deficiente de dados públicos sobre o tema.

Especialista da vigilância sanitária de Campo Largo, ouvida pelo Brasil de Fato Paraná, opina que a dificuldade se deve, em parte, à subnotificação dos casos de sequelas. Isso porque, ao contrário da notificação obrigatória dos casos de covid-19, as marcas posteriores da doença não são registradas.

Sobre possíveis procedimentos para o atendimento das consequências da covid, Hugo Leme, da Rede de Médicos Populares de Londrina, aponta que a atenção primária do Sistema Único de Saúde (SUS) é municipalizada. Há, nesse sentido, diretrizes gerais, mas a definição de políticas se dá de acordo com cada cidade, tendo como local de referência, para a população, a Unidade Básica de Saúde.

Leme aponta também que, no caso de Londrina, houve a criação de ambulatório de fisioterapia respiratória e de pneumologia pós-covid, para as sequelas nas vias respiratórias, ao lado do acompanhamento de profissionais da fisioterapia.

Já integrantes dos Agentes Populares de Saúde, agrupamento que envolve sindicalistas, estudantes, profissionais da saúde e movimentos populares, ressaltam a urgência de fortalecimento do controle social e da participação de entidades comunitárias nos conselhos locais de saúde.

Prefeitura de Curitiba diz oferecer tratamento adequado

A assessoria de imprensa da prefeitura de Curitiba também afirmou, em nota, que a gestão se preparou “para o acolhimento desses pacientes pós internamento” e que “as próprias equipes das unidades de saúde estão aptas a atender esses casos e, se for necessário, encaminhar para as equipes multiprofissionais próprias, com fisioterapeutas, nutricionistas e fonoaudiólogos que também prestam suporte a esses pacientes.”

A prefeitura completa ainda que há a possibilidade de atendimento em casa por parte do SUS para pacientes que necessitam acompanhamento após o internamento, quando necessitam manter o uso do oxigênio.

 

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Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
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