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Swingue e rebelião: Bem Viver na TV apresenta ascensão das mulheres no pagode baiano

Nesta edição do programa, nossa reportagem mostra a evolução e a origem do ritmo temperado na Bahia

Brasil de Fato | São Paulo (SP) |
Mulheres do Pagodão: Jady Girl, Tacila Almeida, Aila Menezes, Ravanna Rodriguez e Dai. - Joyce Melo

Nada de axé music. O que embala o swingue e as batidas nos bairros de Salvador é o pagode baiano, ou pagodão, como é mais conhecido. 

No Bem Viver na TV deste sábado (26), o quadro Mosaico Cultural faz um panorama do ritmo que nasceu nas periferias e se popularizou a partir do início dos anos 1990, por meio de grupos como o Gera Samba e É o Tchan.  

O antropólogo Gimerson Roque, criador do projeto Cartografia do Pagode Baiano, explica que a musicalidade do pagodão vem dos atabaques que eram tocados nos quilombos:  “O pagode surge a partir do samba do recôncavo da Bahia. O samba de roda de Santo Amaro, de Cachoeira, de outras cidades como São Félix, é transformado por essas bandas, esses grupos de Salvador”. 

 

Atualmente, o pagodão é incrementado com instrumentos eletrônicos e mistura batidas de outros ritmos dançantes periféricos, como o funk. Um elemento também marcante são as coreografias, além de um padrão rítmico mais “arrastado” que o samba tradicional. 

Mas a evolução do pagode baiano vai muito além da musicalidade. O novo cenário tem a voz, o corpo e a força de mulheres como Aila Menezes, cantora que montou a primeira banda inteiramente feminina, há quinze anos. 

“A mulher sempre foi de certa forma citada, protagonista na cena do pagode. A gente só não tinha voz. Nós éramos corpos hipersexualizados que dançavam. Mas hoje nós somos cérebro, bumbum, voz, pernas, corações, cérebros pensantes e ativos”, afirma Aila.   

A reportagem ainda conta com a participação da cantora Dai, e de Joyce Melo, diretora executiva da Pagode por Elas. 

E tem mais…

Ainda nesta edição, o Momento Agroecológico mostra porque as pescadoras e pescadores artesanais são tão importantes para a sustentabilidade ambiental. 

No Comida de Verdade, Letícia Massula ensina a fazer uma suculenta Caldeirada Paraense, ou caldo de peixe com vegetais. 

O Alimento é Saúde fala sobre a alimentação ecológica, que propõe o equilíbrio entre as necessidades humanas e as da biosfera.  

No quadro de Entrevista, Rodrigo Santos de Jesus, da Campanha de Clima e Justiça do Greenpeace Brasil, reflete sobre as mudanças climáticas.  

A Dica de Saúde traz orientações para evitar lesões no trabalho.

E direto de Minas Gerais, o Movimento Atingidos por Barragens (MAB) manda uma saudação. 

O Bem Viver é uma produção do Brasil de Fato na Rede TVT, que abrange a Grande São Paulo. O programa vai ao ar aos sábados, às 13h30, com reprise aos domingos às 6h30 e na terça-feira às 20h. Além disso, tem exibição na TVCom Maceió, na TV Floripa, na TVU RecifeTVE Bahia e nas plataformas online da TV RSul

Onde assistir 

Nas redes sociais do Brasil de Fato (Facebook e YouTube); na TVT, no canal 44.1 – sinal digital HD aberto na Grande São Paulo e canal 512 NET HD-ABC; na TVCom Maceió, no canal 12 da NET; na TV Floripa, também no canal 12 da NET; na TVU (Universitária) Recife no canal 40 UHF digital e na TVE Bahia, no canal 30 (7.1 no aparelho) do sinal digital. 

Quando

Na TVT: sábado às 13h30; com reprise domingo às 6h30 e terça-feira às 20h. 

Na TVCom: sábados às 10h30, com reprise domingo às 10h. 

Na TVU Recife: sábados às 12h30, com reprise terça-feira às 21h. 

Na TVE Bahia: sábado às 12h30, com reprise quinta-feira às 7h30. 

Sintonize 

No rádio, o programa Bem Viver vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, com reprise aos domingos, às 10h, na Rádio Brasil Atual. A sintonia é 98,9 FM na Grande São Paulo e 93,3 FM na Baixada Santista. 

O programa também é transmitido pela Rádio Brasil de Fato, das 11h às 12h, de segunda a sexta-feira. O programa Bem Viver também está nas plataformas: Spotify, Google Podcasts, Itunes, Pocket Casts e Deezer. 

Assim como os demais conteúdos, o Brasil de Fato disponibiliza o programa Bem Viver de forma gratuita para rádios comunitárias, rádios-poste e outras emissoras que manifestarem interesse em veicular o conteúdo. Para fazer parte da nossa lista de distribuição, entre em contato pelo e-mail: [email protected].

Edição: Lucas Weber