Nesta quinta-feira (3), o professor e pesquisador Luiz Pinguelli Rosa morreu aos 80 anos no Rio de Janeiro. O velório, aberto ao público, será a partir das 17h, no átrio do Palácio Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que fica no campus da Praia Vermelha, na Urca, zona sul da cidade.
Pinguelli estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, também na zona sul. A causa de sua morte não foi informada.
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A UFRJ decretou luto oficial de três dias pela morte do professor. “A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente a partida de Pinguelli, defensor nato da universidade brasileira e da difusão da ciência e da tecnologia. Seu compromisso por uma universidade de qualidade que transpira pesquisa deixará uma lacuna entre nós e um aprendizado permanente. Transmitimos força aos familiares, amigos e à comunidade acadêmica neste momento de consternação”, disse em nota.
A última despedida na UFRJ e o luto são homenagens da instituição em que Pinguelli foi professor emérito, além de dirigir, por quatro mandatos, o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia (Coppe/UFRJ).
Também foi na mesma universidade que Pinguelli se graduou em Física em 1967. Dois anos depois, tornou-se mestre em engenharia nuclear no Coppe. Já em 1974, concluiu um doutorado em física na Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio).
Pinguelli foi presidente da Eletrobras no primeiro governo Lula (PT), entre 2003 e 2004. Ainda participou da elaboração de projetos tecnológicos para a usina nuclear de Angra 1, localizada em Angra dos Reis.
O professor foi membro do Conselho do Pugwash, entidade fundada por Albert Einstein e Bertrand Russel, que ganhou o Nobel da Paz em 1995, e também tinha participação no Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), instituição que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Além de membro de instituições renomadas, o professor recebeu diversos prêmios, entre eles o de personalidade do ano, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
