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Destruição

Governo estadual não sabe o que fazer de terreno onde estava prédio implodido da SSP

Inaugurado em 1970, o prédio foi construído para ser a sede da central dos escritórios da Rede Ferroviária Federal

10.mar.2022 às 16h52
Porto Alegre
Walmaro Paz

Implodido em segundos prédio que gradava muitas histórfias - Foto: Jorge Leão

O governo do estado do Rio Grande do Sul deverá definir até o final de março o que fará com o terreno onde estava a Secretaria de Segurança Pública, cujo prédio foi implodido no domingo (6). O governador em exercício, Ranolfo Vieira, adiantou que são três as possibilidades: construir um prédio para a SSP no mesmo local, permutar a área com uma construtora ou trocar por um prédio já pronto em outro lugar. Atualmente a SSP está numa área locada na Zona Sul da Capital.

Os próximos 30 dias serão destinados a remoção das 20 mil toneladas de escombros causado pela implosão. O concreto que virou entulho será reciclado e reinserido na indústria. O material será enviado para a unidade da SBR Reciclagem, em Canoas. A empresa tem sede em Jundiaí (SP) e conta com uma operação no município da Região Metropolitana. 

A Policia Civil concluiu em seu inquérito que as causas do incêndio, no dia 14 de julho de 2021, foram acidentais. O resultado saiu exatamente seis meses depois, no dia 14 de fevereiro. O laudo da perícia apontou sobrecarga de energia ou curto circuito. Ninguém foi indiciado porque, segundo o inquérito, não houve responsabilidades. Dois bombeiros morreram durante o incêndio: Deroci de Almeida e Lúcio Ubirajara de Freitas Munhoz. Seus corpos foram resgatados uma semana depois.

O prédio implodido esta semana foi construído inicialmente para ser a sede da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA). Com a privatização da rede em 1995, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, foi repassado ao governo do estado que colocou lá a direção da SSP, antigamente lotada no Palácio da Polícia, na avenida João Pessoa. 

Inaugurado em 1970, o prédio foi a central dos escritórios da Rede Ferroviária até 1995. Aos 77 anos, Luiz Carlos Vaz, que foi assessor de Comunicação da RFFSA de 1979 até 1995, lembra dos cuidados que os ferroviários tinham com o prédio. “Ninguém podia colocar um prego numa parede sem a autorização do administrador. Havia treinamento contra incêndios a cada três meses, e todos tínhamos muito orgulho de nosso prédio”, recorda Vaz.

Segundo ele, o incêndio e a posterior implosão foram como uma bomba colocada em cada um dos que ainda sobrevivem das lembranças da rede. “Fico triste com o que fizeram com nosso país, destruindo o que gerações inteiras levaram anos para construir. Não sei o que deixaremos para nossos netos. Tínhamos 3.400 quilômetros de ferrovia no Rio Grande do Sul. Hoje são pouco mais de mil quilômetros. As empresas que compraram a RFFSA não têm nenhum sentido social como nós tínhamos, só querem o filé”, desabafa Vaz.  


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Editado por: Katia Marko
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