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Quem ganha com isso?

Artigo | A privatização da CEB é um desastre

Declínio da prestação de serviços foi tão ruim que Aneel cobrou medidas urgentes da Neoenergia

14.mar.2022 às 10h26
Brasília (DF)
Rodrigo Messias e Silvia Regina Portela

Após privatização, o fantasma da demissão ronda empregados oriundos da CEB Distribuição - Foto: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

No primeiro ano de concessão e após um processo de privatização às avessas, a Neoenergia Brasília vem fazendo apostas para manter o sistema de distribuição de energia elétrica do Distrito Federal de pé.

Contudo, o que se noticiou no último ano foram as constantes e repetidas reclamações por conta da piora na prestação de serviços ao consumidor, bem como o aumento no tempo de restabelecimento do sistema, trazendo prejuízos e transtornos aos clientes.

A empresa trouxe a conhecimento que tem realizado inúmeras mudanças ao longo desse primeiro ano, sejam sistêmicas ou procedimentais, internas e externas, além de vários investimentos em setores estratégicos para melhorias na qualidade dos serviços, e ainda afirma que se leva algum tempo para que as mudanças gerem melhorias e de fato deem retorno aos seus clientes.

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Mas o declínio da prestação de serviços foi tão recorrente e fora dos padrões anteriormente praticados na distribuição de energia elétrica no DF, que a Aneel, Agência Nacional reguladora de energia elétrica, cobrou ações emergenciais junto à empresa. Isso porque segundo a própria agência as reclamações entre março e novembro de 2021 aumentaram 96% em comparativo com o mesmo período do ano anterior, além da piora nos indicadores de DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de interrupção por Unidade Consumidora), sendo estes últimos por conta das frequentes interrupções no fornecimento de energia, que chegou a ter duração de até 40h.

Além de todos esses problemas atraídos por conta de um plano privatista realizado às escuras, sem consulta à população, feito as pressas, e sem passar pelo crivo da câmara legislativa, ainda ronda na empresa o fantasma da demissão aos empregados oriundos da CEB Distribuição, reduzindo ainda mais um quadro que já está em defasagem.

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A Neoenergia Brasília fez contratações de novos profissionais para o quadro, entretanto já realizou a abertura de três PDVs (Plano de Demissões Voluntárias) no decorrer do seu primeiro ano de concessão, e informa que ainda há a necessidade de adequação nos índices de PMSO (Pessoal, Material, serviços e outras despesas), por conta das metas financeiras a serem cumpridas no grupo, principalmente no item Pessoal que está aquém do que deveria ser praticado pela empresa, segundo os representantes da mesma.

:: Piora no atendimento e queda constante de energia mostram fracasso da privatização da CEB ::

Para o Sindicato dos Urbanitários no DF (STIU-DF), esta é uma informação preocupante porque o sistema necessita de pessoal especializado e com experiência, segundo a entidade representante dos trabalhadores, não se deve colocar em risco a vida de profissionais com pouca ou nenhuma experiência em uma área como a do sistema elétrico.

E não há justificativa para que uma empresa de porte internacional abra mão de membros de uma equipe tão qualificada e comprometida quanto a dos profissionais que literalmente seguraram o sistema no braço para que este não entrasse em colapso ao longo do ano de 2021, principalmente no período chuvoso. A entidade sindical lembra, ainda, que a vida está sempre em primeiro lugar e que os trabalhadores são seres humanos e não cobaias.

:: Artigo | O que podemos comemorar com o 1º ano de privatização da CEB? ::

Compreende-se que o compromisso firmado pela empresa junto à Aneel, bem como os esforços praticados por todos os trabalhadores e trabalhadoras trará maior estabilidade ao sistema e uma melhora nos serviços à população de Brasília no ano de 2022, e que as mudanças levam algum tempo, que estas não são apenas de procedimentos e/ou sistêmicas, mas também de cultura, porém é importante esclarecer que o cenário não é propício para o “descarte” de profissionais que, por seu conhecimento e experiência, geram estabilidade ao sistema e segurança nas atividades junto aos trabalhadores mais novos.

A privatização é um desastre para os trabalhadores e para a prestação de serviços à população. Isso é fato. A realidade que se coloca agora é de luta pela manutenção dos empregos e para a melhoria da qualidade no fornecimento de energia elétrica no DF.

Neste sentido, há muito que avançar, investimentos a fazer, metas a cumprir e um longo caminho a percorrer para que a Neoenergia Brasília deixe de representar a ameaça de demissões e a priorização de marketing e propaganda, passando a ser uma empresa realmente reconhecida pelos brasilienses, como foi CEB Pública.

*Silvia Regina Portela e Rodrigo Messias são dirigentes do Sindicato dos Urbanitários do DF (STIU-DF).

**Este é um artigo de opinião. A visão dos autores não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato DF.

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Editado por: Flavia Quirino
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