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LUTA CONTRA A FOME

Documentário Mátria Silva retrata a reabertura de cozinha comunitária de Campina Grande

Filme mostra a ocupação e reabertura, durante a pandemia, da Cozinha Solidária do Jeremias, fechada há 9 anos

14.mar.2022 às 18h52
João Pessoa - PB
Cida Alves

Ilustração - Imagem Reprodução

Há cerca de um ano, diversas entidades de luta se uniram, em meio à pandemia, para reabrir uma das dez cozinhas comunitárias de Campina Grande.

A unidade do bairro do Jeremias, que estava fechada há nove anos, foi ocupada e então reestruturada com panelas, botijões de gás, talheres, pratos e alimentos arrecadados e adquiridos, num apelo para apaziguar a situação de insegurança alimentar vivida no Brasil.

É o que conta o documentário Mátria Silva (38’’min), lançado na tarde desta segunda-feira (14). O filme mostra a reorganização da Cozinha Solidária do Jeremias desde o início até a sua reabertura, passando pelo processo de envolvimento da comunidade, produção e distribuição dos alimentos, bem como o protagonismo feminino na ocupação. 


Foto: divulgação

::CONTRA A FOME | Cozinheiras fazem protesto pela reabertura das Cozinhas Comunitárias em CG 

Com direção de Mauriene Freitas e produção de Fred Oliveira e Helber Tavares, o filme é uma aula sobre protagonismo político. 

Foto: divulgação

“É a integração da organização campo-cidade, comunidade, movimento social, movimento popular e movimento sindical, para aplacar a fome do país”, explica Mauriene Freitas.

“Esse movimento não tenta necessariamente ocupar o espaço que deveria ter sido ocupado pelo estado, mas mostrar que é possível fazer outras formas de governança, de governabilidade, e a importância do estado dentro dessa estrutura. Então, a primeira parte do filme mostra o processo de organização política para a reabertura e como foram os primeiros dias. Já a segunda parte, depois de 104 dias, retrata as protagonistas, que são essas mulheres da comunidade que estão lá, todo dia, desprendendo tempo de suas vidas para fazer alimento para aquela comunidade, sem ganhar absolutamente nada em troca”, complementa a diretora.

Foto: divulgação

Ela conta que o nome do filme, Mátria Silva, foi inspirado na música Mátria Amada (da compositora paraibana Cida Alves). “Porque quando ficou montado, a gente percebeu que o protagonismo era majoritariamente feminino e o resultado daquela construção política, da ocupação daquela cozinha, era um resultado de esperança, que apontava para um universo de esperança, de um país que queríamos e que queremos. Não é uma Pátria, a pátria que abandona seus filhos, mas queremos uma Mátria que alimenta, que nutre, que cuida dos seus filhos e que tem valores muito específicos de solidariedade e generosidade para com todos”, relata ela, e complementa:

“Silva porque são pessoas simples, normais e comuns. Ninguém precisa ser excepcional para fazer a transformação da sua própria realidade. Então Mátria Silva é um filme para assistir e dar ânimo, uma revigorada para continuar na luta, na disputa por um projeto de sociedade mais justa e igualitária”, conclui.

Foto: divulgação

Maria Isolda Galdino trabalha na cozinha comunitária do bairro do Jeremias e conta que, antigamente, ela pegava comida mas seu sonho era fazer trabalho voluntário. “Eu estou aqui trabalhando por amor, gostando muito do trabalho. Eu adoro muito, muito, muito mesmo cozinhar pros povo, o que a gente faz aqui, o trabalho da gente, é com amor, com carinho. E eu acho que o filme é uma história que as pessoas querem assistir, a história de cada um de nós aqui na cozinha comunitária”, comenta ela.

Foto: divulgação

Já Marina Ferreira é moradora do Bairro do Jeremias há 27 anos e conta do amor pelo trabalho voluntário: “Amo o que eu faço, voluntário, faz um ano que a gente cheguemo aqui, gosto do que faço porque dou comida às pessoas que necessitam de ajuda, dos meninos que traz a comida e a gente faz. Estou curiosa pra ver o filme porque diz que a gente vai passar no filme, e eu estou curiosa pra ver, espero que seja bom pra a gente e seja bom pra todos”, declara ela.


Card de lançamento do documentário MÁTRIA SILVA. 'A data não foi escolhida aleatóriamente. Há 4 anos, nesse mesmo dia @marielle_franco foi assassinada. Pra nós, essa data virou dia luta! E ainda hoje nos perguntamos: Quem mandou matar Marielle e Anderson?' / Card: Reprodução

Para a voluntária Valéria do Nascimento, a cozinha solidária é uma prova de resistência: “Somos resistentes, somos firmes, fortes e queremos a reabertura do projeto. Que Jesus abençoe a todos”.

Foto: divulgação

Produzido pela Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (Aduepb), o filme conta com apoio do Andes (Sindicato nacional) que deu uma contribuição financeira significativa para a cozinha; Sintab, Sintep; além de MST, Levante Popular da Juventude , Antena Mídia, Adufcg e Comitê contra a Fome de Campina Grande. 

Foto: divulgação

Com direção de Mauriene Freitas, direção de fotografia e câmera de Erica Rocha, som de Edson Bolinha e Bruno Carneiro, edição de Diego Fontenele, além de música de Cida Alves e Cabruêra, cartaz de @venariart.

 

Editado por: Heloisa De Sousa
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