A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou nesta quinta-feira (17), em coletiva de imprensa, que ainda não há casos confirmados de uma nova variante do coronavírus descoberta na Europa, e que vem sendo chamada de Deltacron, uma combinação de características genéticas de duas outras variantes do vírus: a Ômicron e a Delta.
Essas duas últimas variantes, já bem conhecidas da população brasileira, estão em circulação no Distrito Federal, com predominância da Ômicron, que provocou uma nova onda de casos no início deste ano.
“Quero tranquilizar a sociedade que estamos atentos. Até agora, não tivemos nenhum caso. Se chegar, mas a gente não torce para que não chegue, naturalmente estaremos divulgando aqui caso algo for acontecer”, afirmou o secretário Manoel Pafiadache.
:: O que se sabe sobre a deltacron ::
Na última terça-feira (15), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do novo coronavírus, um no Amapá e outra no Pará.
A nova cepa vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França. Ainda não se sabe o grau de severidade da doença que ela pode provocar, sem sua transmissibilidade. A vacinação segue sendo eficaz contra o agravamento de saúde em todas as variantes já identificadas até agora.
“Caso ocorra qualquer caso suspeito [da Deltacron], a secretaria está preparada para tomar todas as providências cabíveis e trabalhar, inclusive, no monitoramento evolutivo caso isso ocorra”, enfatizou o subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero, durante a coletiva.
Covid no DF
Desde o início da pandemia, um total de 11.542 pessoas morreram em decorrência da covid-19 no DF. O número total de casos infectados já registrados na cidade é de 689.463. Os número são do balanço mais recente da Secretaria de Saúde.
Apesar do DF já ter vacinado mais de 80% da público-alvo, a Secretaria de Saúde informou que cerca de 190 mil pessoas com 12 anos ou mais nem sequer iniciaram seu ciclo vacinal na capital do país. Outros 100 mil tomaram a primeira dose, mas não retornaram para concluir o primeiro ciclo.
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Edição: Flávia Quirino