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DISPUTA

Greve: trens do metrô de Belo Horizonte estão funcionando das 10h às 17h

Sindicato explica seis motivos da paralisação dos trens, que segue por tempo indeterminado

22.mar.2022 às 15h12
Belo Horizonte (MG)
Rafaella Dotta

Os trens estão funcionando de 10h às 17h, em horário decidido pelos funcionários em assembleia, conforme informa o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro) - Foto: Sindimetro

A greve dos trabalhadores e trabalhadoras do metrô de Belo Horizonte começou na segunda-feira (21). Os trens estão funcionando de 10h às 17h, em horário decidido pelos funcionários em assembleia, conforme informa o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais (Sindimetro).

A escala vai contra o que requereu a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), empresa estatal proprietária do metrô, à Justiça. O Tribunal Regional do Trabalho determinou que a jornada do metrô fosse das 5h30 às 10h e das 16h30 às 20h. O que geraria menos perdas à própria empresa, mas vai na contramão do objetivo de uma greve.

A paralisação dos trens continua nesta terça-feira (22) e segue por tempo indeterminado.

Leia também: Sem ouvir trabalhadores ou usuários, governo federal inicia a privatização do metrô de BH

Seis pontos sobre a greve do metrô de BH

O Brasil de Fato MG conversou com Alda Lúcia Fernandes dos Santos, diretora de finanças e administração do Sindimetro, que levantou as explicações mais relevantes sobre a greve e que não estão sendo comentadas pela mídia comercial. Por exemplo, como o aumento extraordinário da passagem do metrô e a greve dos metroviários têm o mesmo “inimigo” comum.

“Entendemos o quanto isso é desgastante para o usuário, mas pedimos a compreensão e que saiba que a paralisação é contra a piora do transporte”, argumenta a sindicalista.

1. A greve é contra a privatização

“As pessoas acham que nossa greve é por salário”, diz Alda Lúcia. O metrô de Belo Horizonte está em processo avançado de privatização. O governo federal criou, em novembro de 2021, a Superintendência de Trens Urbanos de Belo Horizonte (STUBH), que deixou de integrar a CBTU e se transformou em um "Veículo de Desestatização MG Investimentos S.A. – VDMG”, segundo o governo federal.

A greve é contra a privatização do metrô de Belo Horizonte e contra a divisão da empresa.

2. Ruim para o funcionário e pior para a população

A população de Belo Horizonte viu a passagem do metrô aumentar de R$ 1,80 para R$ 4,50 em um período de dois anos – março de 2019 a março de 2021. Os aumentos foram uma pequena mostra do que a privatização do metrô pode trazer ao transporte da cidade, já que foi justificado como uma forma de fazer a empresa ser “mais lucrativa”.

“A privatização traz tarifas mais altas e a empresa não investe no metrô. Isso acontece, por exemplo, em São Paulo nas linhas privatizadas. Se a empresa não atinge um ‘tal’ valor, o governo tem que completar esse valor. E quem paga gratuidade é o governo do estado”, alerta Alda.

3. Mesmo tendo feito concurso, trabalhadores não sabem se serão demitidos

Com a privatização, os 1,6 mil funcionários do metrô de Belo Horizonte não têm garantia sobre seus empregos. O sindicato informa que, há mais de um ano, busca negociação e respostas do governo federal, mas não tem conseguido.

4. Governo federal tinha feito acordo, mas se contradisse

Segundo o Sindimetro, a categoria já havia negociado um acordo coletivo com o governo federal, que admitia a transferência dos funcionários do metrô de BH para outras unidades da CBTU. De forma que eles não perderiam seus empregos. Porém, com o processo de privatização já em andamento, o governo federal voltou atrás e no final de 2021 publicou a Resolução CPPI nº 206 proibindo essa transferência.

Mas isso não impediu que, uma semana depois, 30 funcionários de BH recebessem esse “benefício” e fossem transferidos de unidade, sozinhos, gerando um descontentamento de todo o restante da categoria.

5. Com leilão em julho, trabalhadores têm pouco tempo

A expectativa do governo federal é que a venda do metrô de BH seja realizada em julho deste ano. A empresa, criada exclusivamente para a venda do metrô de BH, é gerida pelo governo estadual e será vendida para uma empresa privada que será dona do metrô de BH por pelo menos 30 anos.

Com a Resolução 206, os trabalhadores ainda não possuem garantia de que terão seus empregos mantidos.

6. As portas estão fechadas

“O governo não quer negociar”, indigna-se Alda. “A situação é muito grave. Estamos percorrendo o Senado, a Câmara dos Deputados, que têm nos ajudado muito. Mas, infelizmente, o Ministério da Economia e o Ministério do Desenvolvimento Regional acham que ainda não é o momento de conversar com os trabalhadores e trabalhadoras. Quando será a hora?”, questiona.

A diretora ainda afirma que o sindicato já tentou audiências e intervenções do Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Contas da União, do Tribunal Regional do Trabalho, da Advocacia Geral da União, mas não conseguiu sucesso. Até o momento, segundo a sindicalista, nenhum órgão conseguiu fazer com que o governo federal cumpra o acordo que ele mesmo fez com a categoria. “Os empregados estão à deriva”, completa.

Editado por: Larissa Costa
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