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Aniversário de POA

Artigo | Porto Alegre: Uma capital centenária com problemas de empregos atuais

Apenas uma parcela ínfima da população do município incorpora os rendimentos mais elevado

24.mar.2022 às 16h39
Atualizado em 29.maio.2025 às 18h30
Porto Alegre
Judite Sanson de Bem e Moisés Waismann

Os trabalhadores mais prejudicados são aqueles com ensino médio completo, seguidos do ensino superior, com uma faixa de idade entre 18 e 24 anos - Foto: Ivo Gonçalves/Arquivo PMPA

Com uma população estimada para o ano de 2021 em 1.492.530 pessoas (IBGEcidades, 2022), Porto Alegre tem como data oficial de fundação 26 de março de 1772. Assim, completa neste mês de março seus 250 anos com um problema que se coloca à toda cidade de grande porte: a constância em reduzir o problema do desemprego. 

Desde o ano de 2020, quando do início da pandemia, a mesma tem enfrentado um aumento dos desligamentos em todos os diferentes segmentos produtivos. Se trabalharmos com os dados do último trimestre de 2021, percebe-se que houve um estoque negativo de aproximadamente 1.000 desligamentos acima das contratações, sendo o setor serviços (educação, transporte e armazenamento) o maior responsável. A construção civil também teve forte impacto em termos absolutos no emprego da capital gaúcha. Aqui cabe resgatar que este setor é relevante se tratando de contrações e desligamentos pois concentra uma parte significativa de pessoas. Embora no Brasil o setor tenha apresentado um saldo líquido positivo em 2021, em Porto Alegre o mesmo não se verificou (-0,68%).

Mas não é só neste setor que apresentam-se as diferentes dificuldades: a Capital tem a maior parte de seu valor adicionado bruto no setor de serviços, defesa, educação e saúde públicas e seguridade social, 80% (IBGEcidades). O que eleva as dificuldades quando alguns segmentos entram em crise, como é o caso ocorrido com bares, restaurantes, supermercados, comércio de roupas e vestuário, estabelecimentos ligados à cultura que foram extremamente afetados com a pandemia.

Neste cenário os trabalhadores mais prejudicados são aqueles com ensino médio completo, seguidos de quem tem ensino superior, com uma faixa de idade entre 18 e 24 anos. 

A indústria da construção civil em Porto Alegre também foi afetada, em específico a construção de serviços especializados e infraestrutura, o que não se verificou na construção de edifícios. 

Assim, retratando 2021, o município teve a 2ª menor taxa de desemprego do Brasil, conforme o IBGE.  Estas dificuldades são do país como um todo, pois além dos desempregados há uma informalidade ao redor de 40% da população ocupada brasileira, sendo o RS (33%) e os desalentados são mais de 1,5%. 

Por faixa de rendimento salarial x sexo em Porto Alegre, a tabela 1 e figura 1 trazem outra realidade:


Faixa de remuneração por sexo, no 4º trimestre de 2021, no município de Porto Alegre / Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa

 


Relação entre a faixa de remuneração por sexo, no 4º trimestre de 2021, no município de Porto Alegre / Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos dados da pesquisa

Os dados mostram que o número de homens sem rendimentos é maior que o de mulheres. Todavia, na faixa de R$ 1,00 a dois salários mínimos (SM), vê-se um número mais expressivo de mulheres que homens, enquanto acima de dois salários mínimos (SM) fica notória a decrescente presença de mulheres, sendo o número de homens três vezes maior que o de mulheres recebendo 20 ou mais salários mínimos.

A grande maioria da população, indiferente do sexo, se encontrava na faixa de rendimento de um a dois  salários mínimos (SM) no município de Porto Alegre no 4º trimestre de 2021. Também é importante ressaltar, ao visualizar os dados apresentados, que apenas uma parcela ínfima da população do município incorpora os rendimentos mais elevados.

Logo, em 2022 o município tem grandes desafios: não apenas recuperar estas vagas que foram fechadas ao longo dos últimos dois anos de pandemia, mas ampliar a qualidade destas vagas, pois junto com o número aumentou o número de subocupados, informais ou por conta própria, sem CNPJ.

*Judite Sanson de Bem.  Economista. Doutora em História. Professora do PPG Memória Social e Bens Culturais da UNILASALLE. Pesquisadora do Observatório das  Metrópoles – Núcleo Porto Alegre. 

* Moisés Waismann. Economista. Doutor em Educação. Professor do PPG Memória Social e Bens Culturais da UNILASALLE. Pesquisador do Observatório das Metrópoles – Núcleo Porto Alegre. 

** Este é um artigo de opinião. A visão da autora e do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato

Editado por: Marcelo Ferreira
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